domingo, 7 de julho de 2013

ENTRE MEMÓRIAS DE UM BACHAREL E EXPERIÊNCIAS DE AGRADECIMENTOS NUM T.C.C. POR F. W. MEROLA G.

 Os agradecimentos ainda que não muito criativos (já lhes é informado para não ter decepções a posteriori, caro leitor) pairarão entre os “heróis comuns” e uma espécie de “Verba Testamentária”. Isso ainda que não necessariamente exclua o óbvio futuro dessas páginas e as congratulações ao “último verme” que o roerá. Mas de certa forma o recusa, não por ter-se em mente que é uma joia inestimável em uma arrogância intelectual colossal, mas, convenhamos, há ainda pessoas mais importantes a se inferir congratulações do que a um verme... Ainda que exista uma enorme vontade de congratular o verme, o ser e o herói que tratará de utilizar tais folhas para a sua sobrevivência, algo muito melhor e muitíssimas vezes mais nobre do que o próprio autor o fez com elas...
Quanto à verba testamentária é óbvio, caro leitor. Aqui constarão para sempre as pessoas que foram da minha banca e a minha orientadora. Aqui será o local em que se marcará a tintas uma perspectiva historiográfica. Sem contar as ilustríssimas pessoas que dispensaram seu tempo para ler este trabalho. Então sem mais delongas agradeço às Professoras: Nucia Alexandra Silva de Oliveira e Maria Teresa Santos Cunha, não apenas por terem aceitado o convite, terem lido, riscado, assinalado... Por terem demandado tempo à leitura ao invés de brincar, no caso da Nucia com a sua filha e no caso da Maria Teresa com a sua neta... sei que tirei certos prazeres de vocês ao ler tudo isso. Espero que me desculpem de antemão dessas não alegrias realizadas. Mas também foram duas professoras que me acompanharam pela UDESC, ambas me deram aulas muito importantes e de forma que pretendo levar para as minhas futuras salas de aula. Professoras profissionais, mas que nem por causa disso subiam em pedestais para dar aulas totalmente desvinculadas de risadas e historietas engraçadas. Se a professora Nucia me deu dicas importantes sobre como lidar com os alunos e com a montagem de aulas ao longo da disciplina de Estágio Curricular I, a professora Maria Teresa não fica atrás por ter inserido perspectivas sobre o lidar com acervos familiares e o cuidado com a manipulação de documentos ao longo das disciplinas de Patrimônio I e II. De certa forma, acabaram por juntar duas pontas do historiador em minha banca, a pesquisa e a licenciatura.
Antes de agradecer a quem muito devo de minha formação como historiador, preciso agradecer em particular a uma amigona que se mostrou ao longo do curso, a Fernanda. Sem a indicação dela talvez não tivesse me inserido nas pesquisas com a Professora Cristiani Bereta da Silva e muito menos com o rapazote dos “tomos”, Elpídio Barbosa (Inspetor Escolar, SC , 1930-1940).
Ainda que possa parecer piegas e um tanto quanto laudatório devo agradecer sem dúvida alguma à Professora Cristiani Bereta da Silva que me inseriu na pesquisa em história, na escrita de artigos e outros trabalhos acadêmicos. Que mais do que todos teve que me aturar, não só em tempo, afinal estamos trabalhando juntos pelo Laboratório de Ensino de História há 3 anos, mas também aturar os meus pequenos deslizes, como atrasos, escritas erradas, argumentações falhas, entre tantas outras coisas com os quais um bolsista pode errar. Obrigado por me suportar durante todo esse tempo e por compartilhar de ensinamentos precisos na área de história.
E principalmente a minha eterna “namorandinha” da faculdade, desse jeito mesmo, em “andinha” da melhor maneira para demonstrar o afeto que trago e trouxe por ela durante os anos do curso – o afeto em “inha” e o tempo em “and”. Uma colega para brigar, para amar e ficar encantado. Para ler, reler e dar um, dois ou três toques quanto à escrita de um trabalho, não importando qual o fosse. Fica aqui contido o meu agradecimento por todos os nossos momentos juntos entre os muros da UDESC, Mariane.
Agradeço também aos meus leitores. Aos que forem descuidados ao achar que valeria a pena ler um capítulo ou outro e muito mais pela singular paciência do leitor que lê-lo por completo. Este merece ao menos um aperto de mão e um convite ao café ou ao chope.
Agradeço também aos funcionários da UDESC, ao bibliotecário distraído, aos ajudantes de limpeza e às pessoas que trabalham no local e terão a possibilidade ou a infelicidade de trombarem com ele. De levantarem as mãos aos céus e reclamarem consigo por tê-lo deixado cair, que reclamem por ter doído o pé, por ter dado mau jeito nas costas ao se baixar para recolhê-lo, que praguejarão internamente a infelicidade eterna de ter esbarrado na maldita estante e tê-lo avistado!
Porém, caro leitor que luta bravamente contra essas letras digitadas pela pessoa que você não consegue deixar de pensar em coisas atrozes para com a coitada Sra. Mãe dele o agradecimento especial tem que ser dito aos “heróis comuns”. Ao pobre coitado do camponês que nunca utilizará dessas páginas para poder se aquecer durante o frio. Ao cobrador de ônibus que nunca poderá ter a oportunidade, ainda que de certa forma infeliz, de apreciar um belo chute dado a essas páginas e a ótima capa dura que ele ganhou. Ao infeliz analfabeto que por mais que tenha participado integralmente desta escrita ($) jamais irá reconhecê-la como um produto para si. Apesar de terem pagado os custos da minha faculdade nunca poderão sequer reclamar comigo sobre a péssima qualidade dele. São a esses excelentíssimos miseráveis que fica a minha maior gratidão.
Aos que leram e, principalmente, aos que nunca lerão (entre os já apontados, guardo lugar especial aqui para os amigos e colegas de curso, eles sabem quem são...), ficam aqui os meus agradecimentos.
 
 

Para os leitores do Aquecendoaescrita um lembrete: o texto supra é um exemplo de CRÔNICA HUMORÍSTICA... Mas há evidências de que a editora desse blog é também mãe coruja do autor do texto em pauta.

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