domingo, 28 de setembro de 2014

Conhece meu novo livro: De que são feitas as Histórias? Edna Domenica Merola

Do que são feitas as histórias?


Descrição & Especificação
O livro desenvolve três itens: prosa ficcional e poemas; estratégias para ensinar poesia que incluem oficinas com jogos; aspectos da teoria literária referente à narrativa. Algumas congregam música, dança e escrita poética. Seus motes: foco narrativo; percepção poética das sensações; simbologias dos elementos: Água, Terra, Fogo e Ar; a narrativa; o narrador; o processo de criação; a natureza material do escrito: vivências, leituras, a profissão de ensinar (e aprender); o uso de tecnologia e as relações pessoais; o amor à vida e à poesia. A obra interessa a professores e leitores de crônicas e poemas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Colagem Musical em Poema Visual. Andressa dos Passos Barbosa.



Todo mundo canta da sua                 terra, eu também vou cantar
tinha tanta coisa pra falar,se essa  rua se essa rua fosse minha eu mandava
 eu  mandava ladrilhar com pureza das resposta das criança, pois a vida é bonita é bonita e é bonita.
O jornaleiro a gritar imparcial olha o globo, jornal do povo descobriu mais um roubo.
Se eu roubei , se eu roubei , teu coração tu roubaste, tu roubaste 
o meu também ,ah meu Deus eu sei que a vida devia ser bem
 melhor e será , mas isso não me 
impede que eu repita
é bonita é bonita
e é bonita!



Citações:
Se essa rua fosse minha
Cantando O Maranhão – Alcione https://www.youtube.com/watch?v=sA53aFKNkew
Eterno Aprendiz – Gonzaguinha http://www.letras.com.br/gonzaguinha/eterno-aprendiz


A autora Andressa dos Passos Barbosa é
Aluna da Universidade Federal de Santa Catarina. 


Link sobre a técnica da Colagem em Oficinas de Criação Literária:
Postagem: Colagem & Citações + 'Tributo'& Referência. Edna Domenica Merola. 
Link: http://netiativo.blogspot.com/2013/08/colagem-citacoes-tributo-referencia-por.html 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Colagem Poético Musical. Rinaldo Oriano.

Não posso ficar nem mais um minuto com você
Minha vida é andar por este país
Sou filho único... E tenho minha casa pra olhar
Chuva e sol, poeira e carvão
Sigo o meu roteiro
Agora às onze horas ou amanhã de manhã, 
Inverno e verão... Descanso feliz
Guardando a recordação,
POIS, 
Fui pra escola e esqueci a minha cola 
E agora estou andando pelo sertão
Everybody say "ãh"!

Citações:

http://www.youtube.com/watch?v=S8a4GQ1LwQQ (Minha Vida é Andar por esse país. Gonzaga e Gonzaguinha).

http://www.youtube.com/watch?v=ceBdGz3eTFg (O Trem das Onze. Adoniran B.)


http://www.youtube.com/watch?v=uEYP6p6QzWg (Os donos do mundo. Gabriel o Pensador).


Rinaldo Oriano é aluno da graduação da UFSC. Campus Florianópolis.


Link sobre a técnica de colagem: Postagem: Colagem & Citações + 'Tributo'& Referência. Edna Domenica Merola. Link: http://netiativo.blogspot.com/2013/08/colagem-citacoes-tributo-referencia-por.html 

Colagem Musical. Dandara Manoela Santos.

Créditos: Dandara Manoela
             

 Dandara Manoela Santos é cantora e compositora. Faz parte da Orquestra Manancial da Alvorada. Confira em
https://ndonline.com.br/florianopolis/plural/orquestra-de-sete-musicos-foge-do-tradicional-em-florianopolis

Apresentou-se no show Elas por Elas, em Florianópolis, no CIC, em 27/01/2017. Pessoas de todas as idades apreciam sua voz e seu trabalho artístico. Conheça algumas de suas composições:
É aluna da graduação em Serviço Social e pesquisa o tema: Ações Afirmativas: Ensino Pesquisa e Extensão na perspectiva étnico-racial da UFSC. Leia e ouça sobre a pesquisa em:

Em 2014, foi estagiária na Sala Verde (B.U./ UFSC) e colaborou nas Oficinas de Criação Literária do N.E.T.I. – A compositora participou de oficina literaria na Sala Verde, coordenada pelos professores Edna Domenica Merola e Alberto Gonçalves. Nessa ocasião, Dandara Manoel dos Santos produziu o lindo texto a seguir:

Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contá: chega de saudade
Evento da UFSC, 2016
Créditos: Alberto Gonçalves
Que não sai de mim
Não sai de mim
Eu sei que vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Era uma casa velha
Um palacete assobradado
Vai minha tristeza

E diz a ela que sem ela não pode ser
Mas em cima eu falei:
Os homi tá cá razão
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar,
Dentro dos meus braços, os abraços hão de ser
tiro ao álvaro, frechada do teu olhar
que mata mais que atropelamento de automóver

Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!Que coisa louca!
Eu sei que vou te amar, por toda minha vida!

Citações:



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Um Haicai e um Poema em Versos Livres por uma Primavera. Edna Domenica Merola

Haicai: Primavera

I, á, é, é, á 
É cálida entonação:
Estação em mantra.


Observação. 03/10/2013.

HAICAI é um poema minimalista que expressa 1 ideia sintética e profunda em 3 pequenos versos. (1 verso = 1 linha poética). São seus temas: a natureza, uma estação do ano.

1º verso: algo sem movimento: uma apresentação, em 5 sílabas poéticas.
2º verso: uma ação. Em 7 sílabas poéticas.

3º verso: uma consequência. em 5 sílabas poéticas.


Primavera em Versos Livres
REFERÊNCIA
MEROLA, Edna Domenica. Cora, Coração. Nova Letra, 2010.

Numa certa primavera,
(eu me recordo bem)
Quando eu desabrochei,
Perguntaram-me como eu me chamava,
Eu disse: ‒ Lis.
(Dei-me nome de flor para ser da terra).
Ah! Doce jardim de minha infância!
Para me regar basta qualquer orvalho,
Para me aquecer, qualquer raiozinho de sol

Ah! Doce jardim de minha puberdade
Para me alegrar, qualquer por de sol
Para me enlevar, qualquer sonhador.


Passaram-se primaveras...
Quando eu dei por mim,
Já era flor feita: precisava de amor.
Caminhei com o olhar por doces prados,
Ri risos largos e coloridos,
Escancarei as portas do meu ser ao mundo,
Amei os poetas,
Vivi. (Imaginando a vida) ...



Ah! Doce jardim da existência
Calorosas rosas...
Irrequietas primaveras
Ah! O pousar resfolegante de uma abelha...
O amor colocado em cada centelha
Ah! Doce brisa,
Caloroso abraço
Do sol da manhã,
No dia em que a rosa ficou com o cravo.

Tardes de flertes com Pierrot e Alecrim
Depois que a vista escureceu,
E o corpo de menina adormeceu...
Acordou a mulher,
Bem no fundo o orgulho de menina:
‒ Também sou Colombina!

Ah! Doce jardim da poesia
Sábia rosa em cada dia... 
Ah! Eu pude enfim
Ser 'a' flor do teu jardim
Ah! Eu pude... ser tua sabiá




Brisa suave do ocaso ainda sou em teu amor
(Orvalho da manhã que enaltece meu canto)
Brisa matutina que verdeja meu ser
Que fecunda com teu sorriso cada manhã,
E perfuma de suave aroma o meu astral.


Ah! Eu pude e posso
ser tua manhã de primavera!

domingo, 21 de setembro de 2014

Soneto e Acróstico em Oficinas para Qualquer Idade. Edna Domenica Merola.

Aulas de poesia são ainda pouco usuais. Para reverter tal situação seria necessário explicar como o ensino da poesia pode contribuir para a necessária humanização das relações sociais, ainda que, paradoxalmente, a criação poética pertença ao âmbito do indivíduo. No entanto, pretende-se,aqui, apenas registrar um testemunho: ensinar a escrever poemas é uma tarefa possível, destinando-se a aprendizes de qualquer idade.
O planejamento de aulas de escrita poética tendem a se beneficiar do formato de prática. No entanto, não se trata de prática mecânica. É necessário que as aulas sejam práticas reflexivas. 
Para tal, algumas indagações são necessárias: o que é um poema, o que é poesia? Os autores de textos verticais sem rima e métrica fixa são poetas?
Quando incluir o soneto em uma programação? Quando incluir o acróstico?
Poemas são composições poéticas. Mas o que quer dizer poético? Se já experimentou e já redigiu versos ou 'prosa poética' sabe do que se trata, ainda que não o tenha expressado de forma didática.
A apresentação gráfica de um poema é vertical, podendo, por esse critério, ser facilmente diferenciada da prosa. A linguagem poética é icônica e sintética, opondo-se nesse sentido à linearidade da prosa. A poesia utiliza linguagem analógica e metafórica, opondo-se ainda à prosa que se inclina a aparentar o lógico, a imitar a realidade e a inventar o verossímil. Além de ser algo diferente da prosa, o que define a poesia para o aprendiz? Os poemas cantados podem contribuir como instrumentos de aprendizagem de ritmos e rimas.
Jogos dramáticos de cunho psicopedagógico podem ajudar na percepção de que a feitura e a leitura poéticas são emocionais e relacionais (o que equivale a dizer, na linguagem de Buber, que pertencem ao âmbito da "relação eu-tu"). A prática pautada nesse tipo de jogo dramático encontra-se em duas publicações de MEROLA, Edna a saber: Desbloqueio da Expressão e Técnicas de Redação (Revista da FEBRAP, vol. 4, 1983); Aquecendo a Produção na Sala de Aula (2001). Mas para entender o que vem a ser poético é preciso abrir-se a viver o inusitado, seja num laboratório ou oficina de criação, seja na experiência embutida no cotidiano (mas dela destacada).
Um poema resulta de um estado ou momento poético vivido pelo (a) escritor (a). Um momento poético é algo semelhante ao que a gestaltterapia descreve como o processo de entrar em contato com o aqui e agora . É do âmbito do indivíduo, ainda que nunca diga respeito à personalidade civil e sim a um “eu poético”.
A linguagem poética expressa sensações, remetendo dessa forma aos sentidos humanos: audição, visão, olfato, paladar, tato. Os órgãos dos sentidos contribuem para obter sensações que se processam na mente. A volição, a atenção e o contato são as condições para o surgimento da sensação, da percepção e da consciência. Um tema é poético se traduzir a conscientização de uma experiência de qualidade estética.
Mas o que é qualidade estética? Ela é definida conforme a qualidade das respostas que as artes podem dar a um determinado momento social e cultural. Para o arcadismo valiam os temas bucólicos e pastorais; para o romantismo o amor, a morte, a liberdade; para o parnasianismo contava mais a forma do que o conteúdo, prevalecendo a concepção clássica de busca da perfeição; para os simbolistas o etéreo e o diáfano. Os modernistas incluíram os temas cotidianos. Nas concepções canônicas os efeitos da poesia são estéticos, devendo provocar deleite e sublimação. Nas concepções contemporâneas o ‘feio’ e o ‘impuro’ comparecem como elementos estéticos. Prevalece a noção de que o jogo poético tenha função humanizadora e que contribua para a construção do pensamento divergente (inclusivo e criativo).
É  importante na construção poética: a ativação de emoções no eu poético; a expressão de sensações e sentimentos pela utilização de ícones; o uso da linguagem metafórica.
Abordaremos duas formas de poemas: o soneto e o acróstico. A produção desses tipos de poemas são excelentes exercícios cognitivos. Sem contraindicação para aprendizes a partir das séries finais do Ensino Fundamental e ainda para idosos que apreciam desafios.
Soneto é uma forma de poema propagada por Petrarca e Camões. Anos 1500... Faz tempo, não é mesmo? Considerando que soneto é uma forma clássica, por que incluir o soneto num curso atual?
Soneto era uma composição poética para ser cantada. Era de uso popular, para quem não usava partituras com pautas musicais para anotar suas produções sonoras. Hoje temos o gravador nos nossos celulares e poderemos fazer esses registros facilmente.
Se quisermos aprender a fazer sonetos também estaremos nos preparando e nos abrindo para compor música, ainda que sem partitura... 
Você gosta de ler sonetos? Um sonetista conhecido por nós brasileiros é o Vinícius de Morais.
Você gosta de escrever sonetos? Já tentou?
Apresentamos o soneto Ouvir Estrelas de Olavo Bilac (poeta brasileiro do Parnasianismo) para apontar as rimas usadas no soneto clássico.

Apresentamos o soneto Ouvir Estrelas de Olavo Bilac (poeta brasileiro do Parnasianismo) para apontar as rimas usadas no soneto clássico.

Ouvir Estrelas

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo 
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-las muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto... 

E conversamos toda noite, enquanto 
A Via Láctea, como um pálio aberto, 
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto, 
Inda as procuro pelo céu deserto. 

Direis agora: "Tresloucado amigo! 
Que conversas com elas? Que sentido 
Tem o que dizes, quando não estão contigo?" 

E eu vos direi: "Amai para entendê-las! 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e de entender estrelas".


Observe que são 14 versos ao todo, divididos em dois quartetos e dois tercetos.
A primeira tem quatro versos: trata-se de um quarteto. E a segunda também.
A terceira estrofe tem três versos (é um terceto). A quarta estrofe também.
Na primeira estrofe, as rimas são do tipo ABAB. Já na segunda estrofe, as rimas são do tipo BABA. Na terceira estrofe temos rimas do tipo CDC; e na quarta: EDE.

Quanto à métrica temos versos decassílabos. Escanear um verso é contar suas sílabas, conforme segue:
O/RA/ (DI/REIS/) OU/VIR/ ES/TRE/LAS!/ CER/TO

Observe que da última palavra só se conta até a sílaba tônica (CER) e ignora-se o que sobra (TO).

A sexta e a décima sílabas poéticas são tônicas em todos os versos do poema Ouvir Estrelas. Isso também é um padrão do soneto decassílabo. 

Se você tiver interesse em começar a 'treinar' a escrita de sonetos, logo irá perceber seus efeitos. É como um exercício de quebra-cabeça que nós mesmos nos propomos. O resultado é algo melódico que algumas vezes dá para ser cantado, após sua escrita.
Um soneto tem sua sonoridade e ritmo valorizados ao ser declamado ou cantado.  Um soneto é algo propício para ser dramatizado já que sua cadência suscita a expressão corporal que o acompanhará. Sonetos são bons para saraus.

Há um quebra-cabeça bem mais simples e que muitos já fizeram com o nome de seus amores de adolescência. Essa forma é o acróstico, ou seja, qualquer composição poética na qual certas letras de cada verso, quando lidas em outra direção e sentido, formam uma palavra ou frase.
O acróstico não propõe rima e métrica fixa como o soneto (mas há alguns poetas que incluem recursos sonoros também no acróstico, dificultando um pouquinho mais sua feitura). Regra geral o acróstico valoriza o visual do poema: é para ser visto.
Veja o acróstico que fiz com a palavra ACRÓSTICO para que possa gravar:

Aprenda
Com a visão:
Rever não é
Ócio.
Socializar
Traz parceiros...
Inventar
Com dedicação é
O mister da poesia!

Em apresentações de acrósticos costuma-se levar uma cópia para cada pessoa presente poder usufruir de seu jogo 'visual'.



Referências

Dicionário On Line de Português.

MEROLA. Ensinar a escrever poemas é uma tarefa possível? Blog Aquecendo a Escrita. 2012
__________ Rimas e Métrica. Blog Netiativo. 2013.


Indicações de leituras

MEROLA. De que são feitas as Histórias. Florianópolis: Postmix. 2014.
_________ Desbloqueio da Expressão e Técnicas de Redação através do

Psicodrama. Revista da FEBRAP. Anais do IV Congresso Brasileiro de Psicodrama. 1984.


________ Aquecendo a Produção na Sala de aula. São Paulo: Nativa. 2000.






quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Primavera. Edna Domenica Merola.

Num dia de primavera em que Flora errava pelos campos, o deus do vento, Zéfiro, viu-a, apaixonou-se por ela e raptou-a. 
Zéfiro desposou Flora, logo em seguida ao rapto, numa linda festa! Foi um casamento inesquecível. Foi lá na Grécia, no monte Olimpo, mas compareceram personalidades do Império Romano e do mundo antigo inteiro. Zéfiro deu uma grande prova de amor para Flora: que ela reinasse sobre as flores dos jardins e também dos campos cultivados.
Ensinou as abelhas a elas recorrerem para fabricar o mel que até hoje é apreciado por pessoas de qualquer idade. De posse dos novos dons, Flora ofertou as sementes das inumeráveis variedades de flores aos humanos. 
Como boa fada, Flora ajudou a deusa Juno a vencer um impasse. Juno andava irritada com o nascimento de Minerva, saída espontaneamente da cabeça de Júpiter e queria conceber um filho sem o auxílio de um elemento masculino. 
Juno dirigiu-se a Flora, que lhe deu uma flor cujo simples contacto era suficiente para fecundar uma mulher. 



Foi assim que Juno, sem se unir a Júpiter, deu à luz a um menino (que foi recebido como um verdadeiro deus!). 
Para homenagear a madrinha Flora, Juno deu-lhe o nome do primeiro mês de Primavera no hemisfério norte (Marte ou Março). 
Flora, assim como eu e outras mulheres temos em nossa multiplicidade inúmeras facetas. 
Em alguns momentos de nossas vidas podemos nos envolver e nos deixar raptar pelo ser amado e nos deixar cativar por sentimentos  apaixonados que suavizam a luta pela sobrevivência e ampliam a existência...  Afinal Zéfiro, na mitologia grega, é o vento do oeste, ou seja, o mais suave. 
Ao longo de nossas vidas essas paixões podem ser também metas, sonhos, empreitas, ideais que incluam mais e mais tipos de benesses.
Como nossas ancestrais podemos nos dedicar à proliferação de boas sementes e expansão da beleza, da harmonia, da renovação. Podemos cuidar do plantio e da fertilidade do solo... 
Podemos reproduzir, criar, habitar e preservar o solo... Nossa percepção capta o acaso quando ventos sopram a nos trazer novidades ou a mudar abruptamente o curso de nossas vidas... Somos capazes de aceitar zéfiros e de ajudar junos e junas... Sabemos ser companheiras que (à semelhança do mel) impregnam de doçura o curso de vida de nossos semelhantes.
Somos floras quando somos ricas de potenciais e em nossas mãos passam sementes que vamos distribuindo em nossa caminhada.
Somos floras... quando nossas ideias e ações não saem de nossas cabeças apenas como exercício de repetição de algo impingido por outrem... Somos floras quando criamos com liberdade... Somos floras em nossas criações autênticas (ou primaveris!) que nos renovam infindavelmente...

Referências