De Amaridis para Léa: Amizade
Escrever
para minha amiga secreta é começar e não parar mais... Então começaria assim:
– ♫ "Menina
que mora na ladeira
♪Que
desce a ladeira sem parar
♫ Debaixo
do pé da laranjeira
♪Há
sempre um alguém a esperar...”. ♫
Amiga que
fala da vida e seus olhos brilham de emoção... Que fala de família com o
coração... Que fala de filhos e que seu coração vibra de tanto amor... Que
brinca com os netos e senta no chão...
Que
trabalhou intensamente e ajudou a amenizar as dores...
Que corre
feliz para contar histórias...
O que
posso dizer mais desta amiga? Posso dizer muito mais! Em verso falarei sobre
amizade, assim:
Para que olhar as estrelas?
Se seus olhos brilham muito mais,
Para que correr nos campos?
Se seu perfume de Azaléa exala
muito mais...
Para que pegar o cobertor?
Se o seu abraço aquece muito
mais!
Para que procurar novos amigos?
Se já temos amizade demais...
Talvez eu
pudesse até escrever mais... Só que não consigo... Então, amiga Léa, saiba que
a minha amizade por você É GRANDE DEMAIS! Tenha um Feliz Natal e um Ótimo Ano
Novo.
Forte
abraço, da amiga Amaridis.
10 de
dezembro de 2013.AMA.
De Léa para Lourdes: A ternura de uma professora
De Léa para Lourdes: A ternura de uma professora
Professor
é todo voltado para o amor
O amor
sem questionamento
Pois todo
o professor é um sublimador
Todo o
professor sonha e espera
Que seus
conhecimentos transmitidos
Sejam aproveitados,
e estimulados.
Vejo-te
uma professora do bem
Sem olhar
a quem
Construíste
dentro de ti
Uma
enorme construção de transmitir
Harmonia
junto à sabedoria, que tu lapidaste,
Com tua
ternura de professora.
Quando
falas na criança, no seu encantamento,
Com suas
lendas e cantigas, de bruxas e de sonhos,
Trazes,
no teu peito, todo o teu ninar
E os
enches de esperança
Para um
mundo melhor.
Sei que
tens saudades dos teus pequeninos
Da escola
publica
Mas
tenhas certeza o teu saber a eles repassado ninguém tirou!
Lourdes,
que Jesus te abençoe e continue educando
Pois como
professora, mãe avó e amiga
Sempre
serás presenteada com as bençãos
De Jesus
o Salvador
Feliz
Natal junto a seus familiares, foi um prazer uma satisfação tê-la como amiga
literária.
Abraço de
Léa
Para Amaridis, da Osmarina
Ela é: exemplo de amizade sincera. Dá a todas muita
atenção. É meiga no falar e no agir. Tê-la entre nós é privilégio, por esta
razão eu digo:
Uma das flores do nosso jardim
É a violeta bem pequena
Delicada, de pétalas macias,
Entre todas a mais serena.
Seus gestos são muito meigos
É ativa e laboriosa,
No caminhar pisa macio
Sua voz é luminosa.
É sincera e muito amada,
Dá a todas o seu carinho,
E todas, querida amiga,
Queremos lhe dar um colinho.
Lá vai meu coração,
Dentro de uma caixinha,
Com votos de Boas Festas
Expressos nesta quadrinha.
Lá vai meu coração
Minha alegria te diz
Tenha um Feliz Natal
Minha querida Amaridis.
É a violeta bem pequena
Delicada, de pétalas macias,
Entre todas a mais serena.
Seus gestos são muito meigos
É ativa e laboriosa,
No caminhar pisa macio
Sua voz é luminosa.
É sincera e muito amada,
Dá a todas o seu carinho,
E todas, querida amiga,
Queremos lhe dar um colinho.
Lá vai meu coração,
Dentro de uma caixinha,
Com votos de Boas Festas
Expressos nesta quadrinha.
Lá vai meu coração
Minha alegria te diz
Tenha um Feliz Natal
Minha querida Amaridis.
De Maria Angelina Spada para Edna
Magia da Ilha
Ilha da magia
Magia de sonhos
Magia de luz
Magia de encantos que seduz.
Magia de luz
Magia de encantos que seduz.
Majestosa ilha – bela
Aquarela pintada ao luar
Verdes montanhas,
Imenso mar.
Ilha das rendeiras– alegres, faceiras
Em noite de festa
Lua cheia – seresta
Vem nos cativar.
Bruxas dançando
Anjos cantando
É a magia deste lugar.
Em dias ensolarados
Caminhos encantados
Todos levam ao mar.
Ilha acolhedora de intensa beleza
Atraístes outrora navegantes,
Pioneiros imigrantes
Hoje acolhes gente de todo lugar.
Misturam-se as raças,
Multiplicam-se as cores,
Acultura-se o lugar.
Cantam os anjos
Dançam as bruxas e,
A magia continua fazendo da Ilha uma
poesia
Poesia de Amor.
Edna, seja bem vinda à Ilha da Magia! Viva
aqui sua poesia. Dance com as bruxas... Cante, cante com os anjos...
De Sandra para Angelina
De Sandra para Angelina
Tarefa de presentear...
O que escrever?
O que desejar?
A época é de inspirar
Todos param pra pensar
Todos querem melhorar!
E de concreto, o que esperar?
Cada pequena atitude
Com a melhor intenção
De Edna para Sandra
Escrever sobre Sandra Lúcia Ribeiro de Souza é falar
sobre Sentimento, com suas próprias
palavras:
Lembranças...
Vêm lá do fundo de nós mesmos...
Tão vívidas e reais
Que nos transportam de corpo e alma!
Trazem muitas sensações...
Aromas, contatos, visões...
Algumas vezes nos trazem lágrimas aos olhos
Outras vezes enchem nosso coração de imensa felicidade!
Que bom podermos ter a consciência
(quando queremos nos transportar)
Para outras épocas e lugares
E, no momento presente...
Vislumbrarmos o quanto...
o futuro ainda pode nos oferecer.
Escrever sobre Sandra é falar de sua
sensibilidade em relação à escrita das colegas de grupo, citando como exemplo
uma resposta poética que escreveu tendo um cunho de compartilhamento e atingindo,
talvez, uma força catártica:
Doces palavras
Cheias de amor
Assim como ela
Irradiando luz e calor!
A vida começou difícil
Mas houve uma escolha
Que transformou o que poderia ser triste
Numa importante história de amor!
Sandra
gosta de ter os pés no chão de “Um encantador jardim... no alto de uma colina
de nome Carvoeira.”
Sobre
“divergências entre as diferentes atitudes”, Sandra escreveu: “os moradores
daquele terreno sentiam muito amor um pelo outro e, cada um, de seu jeito
único, cuidava, diferentemente, do mesmo jardim... Mas o mais importante era a
afinidade que ambos tinham e que os unia ao mesmo espaço para os cuidados
rotineiros e para sua contemplação.”
Muito
mais poderia ser dito sobre Sandra, mas o mais importante é que sua presença no
grupo:
Traz humanidade e amizade,
pois a estimamos de verdade!
Edna. 10/12/2013.
De Lourdes Thomé para Albertina
A tenta capricha na escrita
L eves são os seus poemas
B em sabe escolher os temas
E nleva
numa produção sempre bonita
R i suave, calma é o seu lema
T ransmite afeto numa figura amena
I nforma
e transforma como no cinema
N uances de personagens seu mundo habita
A nte a mensagens que depois agita
Albertina
Uma pessoa especial que tive o privilégio de
conhecer
E por algum tempo conviver
Sei o quanto gosta de escrever
Deixando mensagens a conhecer
Gosto de sua criatividade
Dando vida ao personagem
Consegue muita interatividade
Pois de pessoa, bicho e coisa faz imagem
Sua produção é útil
Inventiva, nada fútil
Penso que você deveria continuar
Quiçá, um dia, num livro tudo publicar.
E quando for autografar
Na primeira fila irei estar
Sei que contente irei fotografar
Para então a felicitar.
Considero sua produção textual:
Criativa e Sincera
Imaginativa e Diferente
Empolgante e
Ilustrativa
De Edna para Valda
Valda, você
participou das oficinas que eu (Edna) ministrei no NETI, de
março a dezembro de 2013. Logo fiquei sabendo que você é da turma de alunas
antigas e, no segundo semestre, registrei isso num haicai:
É da
turma antiga
Fala
português bem claro
Pras
amigas dos feitos.
No segundo semestre, você foi colega de Albertina Alice Regis, Amaridis de Souza Mello, Elsa Casaleite, José Luiz de Carvalho Soares, Léa Palmira e Silva, Lourdes Therezinha Thomé, Lourdes Gasperini, Maria Angelina Spada, Osmarina Maria de Souza, Sandra Lúcia Ribeiro de Souza. Essa turma combinou que o presente de ‘amiga secreta’ seria um texto feito para essa amiga. Fiquei muito feliz quando no sorteio fui contemplada com seu nome: que já tinha sido homenageado na abertura do meu soneto Canção NETI, no primeiro semestre:
Sua
felicidade, verdade e vontade...
Seu
nome é canção: Valda Valdemar de Andrade
Por outro
lado fiquei imaginando o que poderia escrever, uma vez que foi a pessoa que
mais recebeu homenagens registradas em formas de textos postados em
http//NETIATIVO. blogspot.com.br, no qual registramos as produções do grupo.
Como você
não tem por hábito utilizar o computador, avaliei a coragem que teve para
enfrentar um grupo que aceitou efusivamente a ideia que apresentei, na primeira
aula: a de fazer um registro digital de nossas produções. Questionei-me se eu
teria toda essa ousadia em matéria de enfrentamento. Busquei então inverter os
papéis com você... Ao invés de tentar avaliar o que você aprendeu, resolvi me
questionar sobre o que aprendi com você, quer assistindo suas ‘performances’,
quer lendo os seus textos.
Primeiro registrarei minha recepção do trabalho de
‘performance’ que você realizou durante o primeiro semestre. Começo pelo histórico da personagem que
você criou.
Vovó Dulci é hoje alguém de quem você se tornou íntima.
Morava a princípio num texto de poucas linhas manuscrito por você, digitado por
Osmarina Maria de Souza e 'editado por mim (Edna) no blog NETIATIVO. Segue o
texto de sua autoria, cujo título é “Um Pedacinho do Mundo”:
Catarina foi visitar sua prima
Ana que há muito tempo não via.
Na viagem Catarina conheceu
Dulce, uma senhora com 84 anos de idade.
Fizeram amizade e Dulce convidou
Catarina para passar uns dias em sua casa para baterem um papo e tomarem um chá
com bolinhos.
Dulce falou que morava em uma
vila de pescadores, era viúva há muitos anos. À noite sentava na varanda de sua
casa para contemplar as estrelas no céu, olhava o mar, o clarão da lua. E
dizia:
‒ Sou feliz. Moro em um lugar
onde posso sentir o cheiro do mar. Em todas as manhãs vejo o nascer do sol.
Catarina nunca tinha escutado uma
história tão linda e prometeu a Dulce que um dia iria visitá-la, pois estava
ansiosa para conhecer esse lugar tão fascinante.
‒ Um pedacinho da plenitude do
mundo! ‒ que era Florianópolis, segundo Dulce.
Um dia,
a personagem Dulce saiu do papel e pôs-se a navegar por 'mares bravios' de sua
'terra natal' dentro de um livro que seria jogado fora, não fossem suas mãos,
Valda, segurá-lo no mundo das coisas úteis. Em
sua mãos, Valda, você segurou o barco no qual se deu a viagem. Trata-se de um
barco de pesca chamado Santa Rosa que sai em busca de seu sustento, numa viagem
difícil, mas cheia de fé e sob a proteção de Santa Clara.
Segundo você contou, Vó Dulci aprendeu a 'rendar' 'com a onda faceira, na praia bordando o mar'. Em sua casa, toalhas de renda de bilro e chita se misturam para enfeitar a mesa na qual serve chá com biscoito de milho à amiga Catarina.
Catarina é uma personagem que foi criada por mim para 'trabalhar' em oficinas e dialogar com outros personagens. A boneca ‘Vó Dulci’ foi 'confeccionada' por Amaridis. O nome foi homenagem à colega do primeiro semestre Dulcirene Grein Ferreira. Compareceu à sua apresentação uma visitante ilustre: Neli Góes Ribeiro, fundadora da AMAB, que atua no momento como Coordenadora do Projeto AfroArtesã e tesoureira da AMAB. Acompanhava Neli: Nilton César Góes, jornalista, que integra o Clube de Esperanto de Florianópolis, e é associado e colaborador da AMAB. Além de testemunhar sua apresentação performática, compilei todos os seus textos postados no blog NETIATIVO, em 2013. Não são numerosos. Isso eu digo para mostrar que exercitar-se muito é bom, mas não suficiente. Há que fazer e descansar do fazer, para repensar a feitura. Seu fazer, Valda, é a meu ver, preferencialmente existencial. Você não pretende construir teorias... E de bom grado me coloco como quem gosta de fazê-lo, de quem sabe ler nos trechos de criação escrita os registros de vida. Faço isso para que você possa conferir como interpreto seus textos e, assim, me conhecer um pouco mais por meio desse recurso. E também para que outros leitores possam usufruir da sua companhia por meio das abstrações sobre sua produção escrita.
Num texto escrito em grupo, li sua frase: “A música acalma meu espírito” que demonstra sensibilidade e bom gosto para as escolhas, na vida. Seu movimento em direção à luz é nítido. Dirige-se para onde vê oportunidades para se inserir, ser aceita, cultivar a autoestima... Busca boa música para seus ouvidos espirituais.
Sua imaginação é rica. Escolhe e faz o seu próprio colorido. Ama a simplicidade das belezas naturais. A música que a acalma é a que você pode cantar ou ouvir no cotidiano. Gosta de se relacionar bem e sabe cativar e ser agradecida à atenção que lhe é oferecida. Põe a busca pela novidade e conhecimentos como meta de vida.
É realista ao falar de suas lutas e conquistas pessoais. Sua maneira de medir o sucesso pessoal é de caráter humanista. Descreve a velhice como um tempo de sabedoria, beleza, harmonia e integração com o cosmos. Um descanso ao lado de uma fogueira é a imagem que você intui nessa fase de vida da qual partilha, hoje. Descreve, ainda, com naturalidade, um estado de contemplação a que acessou durante um exercício de imaginação dirigida proposto em uma das oficinas. Declara sua crença na capacidade humana de transcendência libertadora.
Agradeço sua participação na Oficina de Criação Literária do NETI, em 2013. Com votos de felicidade e paz perenes,
Edna
Domenica Merola. Florianópolis, 05 de dezembro de 2013.Segundo você contou, Vó Dulci aprendeu a 'rendar' 'com a onda faceira, na praia bordando o mar'. Em sua casa, toalhas de renda de bilro e chita se misturam para enfeitar a mesa na qual serve chá com biscoito de milho à amiga Catarina.
Catarina é uma personagem que foi criada por mim para 'trabalhar' em oficinas e dialogar com outros personagens. A boneca ‘Vó Dulci’ foi 'confeccionada' por Amaridis. O nome foi homenagem à colega do primeiro semestre Dulcirene Grein Ferreira. Compareceu à sua apresentação uma visitante ilustre: Neli Góes Ribeiro, fundadora da AMAB, que atua no momento como Coordenadora do Projeto AfroArtesã e tesoureira da AMAB. Acompanhava Neli: Nilton César Góes, jornalista, que integra o Clube de Esperanto de Florianópolis, e é associado e colaborador da AMAB. Além de testemunhar sua apresentação performática, compilei todos os seus textos postados no blog NETIATIVO, em 2013. Não são numerosos. Isso eu digo para mostrar que exercitar-se muito é bom, mas não suficiente. Há que fazer e descansar do fazer, para repensar a feitura. Seu fazer, Valda, é a meu ver, preferencialmente existencial. Você não pretende construir teorias... E de bom grado me coloco como quem gosta de fazê-lo, de quem sabe ler nos trechos de criação escrita os registros de vida. Faço isso para que você possa conferir como interpreto seus textos e, assim, me conhecer um pouco mais por meio desse recurso. E também para que outros leitores possam usufruir da sua companhia por meio das abstrações sobre sua produção escrita.
Num texto escrito em grupo, li sua frase: “A música acalma meu espírito” que demonstra sensibilidade e bom gosto para as escolhas, na vida. Seu movimento em direção à luz é nítido. Dirige-se para onde vê oportunidades para se inserir, ser aceita, cultivar a autoestima... Busca boa música para seus ouvidos espirituais.
Sua imaginação é rica. Escolhe e faz o seu próprio colorido. Ama a simplicidade das belezas naturais. A música que a acalma é a que você pode cantar ou ouvir no cotidiano. Gosta de se relacionar bem e sabe cativar e ser agradecida à atenção que lhe é oferecida. Põe a busca pela novidade e conhecimentos como meta de vida.
É realista ao falar de suas lutas e conquistas pessoais. Sua maneira de medir o sucesso pessoal é de caráter humanista. Descreve a velhice como um tempo de sabedoria, beleza, harmonia e integração com o cosmos. Um descanso ao lado de uma fogueira é a imagem que você intui nessa fase de vida da qual partilha, hoje. Descreve, ainda, com naturalidade, um estado de contemplação a que acessou durante um exercício de imaginação dirigida proposto em uma das oficinas. Declara sua crença na capacidade humana de transcendência libertadora.
Agradeço sua participação na Oficina de Criação Literária do NETI, em 2013. Com votos de felicidade e paz perenes,
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