segunda-feira, 14 de abril de 2025

O compositor josueviolao

Em apresentação no MIS, CIC, em 11/04/2025, Josué Irineu da Silva josueviolao

presenteou o público presente com três composições Delícia do Sul, Sol da liberdade e Delícia do Sul. 

O professor de violão, cantor e compositor tem muito material publicado, acompanhe seus trabalhos em josueviolao 

Delícia do Sul

Josué Irineu da Silva josueviolao

 

 Quem vem pro sul terá de apreciar 

 Toda a beleza desse lugar

 Essas lindas praias, seu gostoso mar

 Sua gente boa, uma história pra contar

 

 Eu falo de uma Ilha, Terra de Sol e Mar

 Que é um paraíso para quem quiser sonhar

 Onde o pescador afoga sua dor

 Depois volta na praia e colhe o que plantou

  

É, além de uma Ilha,

 a morada do sol

 E, bem mais que a vida,

 Essa Ilha é o esplendor do amor.

 É o esplendor do amor.

 É o esplendor do amor.

  

Quem vem pro Sul...


 Sol da Liberdade -  Josué Irineu da Silva - josuedoviolao.


Uma vida assim feliz

 e um nascer do sol

 E viver feliz

 eu quis no sol

 do meu país.

 

Tanta coisa assim sonhei

Mas tudo foi em vão

E na vida procurei

 com os pés no mesmo chão.

 

Vou sair a procurar a felicidade

 E eu sei que vou achar

No sol da liberdade.

 No sol da liberdade.

 No sol da liberdade.

  

 Deusa Egípcia – Josué Irineu da Silva josueviolao

 

Olhos de Deusa Egípcia

Tua presença me fascina

 E tudo mais que passou não existe.

 

Meu coração não resiste

Meu sangue quase jorrou

 Até minha alma calou.

 

Agora estou a sonhar, a imaginar

um passeio cheio de devaneios

 No céu azul a brilhar.

 

Possa eu me envolver

 Pelo amor florescer

 Da semente que em mim brotou do teu falar. 


Possa eu me envolver

 pelo amor florescer

 Da semente que em mim brotou do teu falar.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Palestra/sarau Edna Domenica Merola e Josué Irineu Silva - josueviolao -

 A palestra/sarau traz reflexões sobre a criação de versos escritos por um grupo de autores e sobre versos cantados e seus respectivos "Making of"

Versos escritos por Edna e outros autores e autoras

Brasil, continente também na literatura, se destaca com escritores coletivos - Notibras

Versos cantados por Josué Irineu Silva 

Aquece a Escrita: Entrevista com Josué Irineu Silva - josueviolao - violaodojosue por Águeda Wendhausen


1- Repente Cassiano Silveira, Edna Domenica Merola, Gilberto Motta

  Meu poema é só resto

 Um pedaço do que se parte

 Pode ser todo ou meio

 Perfeito, nulo ou descarte

 Reciclado, perene ou fugaz

 Amor de verdade

 Ou apenas bugiganga de mascate

 (Cassiano Silveira)

  Leia a continuação em Tem poema safado, que pena, calado, safena, psicografado... - Notibras

 2- Poema ancestral - Edna Domenica Merola, Léa Palmira e Silva, Marlene Xavier Nobre, Taís Palhares

Leia em  Aquece a Escrita: Poema ancestral - Edna Domenica Merola, Léa Palmira e Silva, Marlene Xavier Nobre, Taís Palhares

3- Delícia Do Sul - Josué Irineu da Silva josueviolao

 Leia essa e outras letras em Aquece a Escrita: O compositor josueviolao

 4- Perdas entre linhas Edna Domenica Merola e Cassiano Silveira

Leia em  Aquece a Escrita: Perdas entre linhas. Edna Domenica Merola e Cassiano Silveira

5 - Déjà vu, jamais vu – Denise Wendshausen e Edna Domenica Merola.

Leia em   Aquece a Escrita: Déjà vu, jamais vu - Denise Wendhausen e Edna Domenica

6- Sol da Liberdade -  Josué Irineu da Silva - josuedoviolao.

Leia essa e outras letras em Aquece a Escrita: O compositor josueviolao

7-  De que você gosta? - Antonio Carlos Tatalo Fernandes, Edna Domenica, Eduardo Martínez, Gilberto Motta, Léa Palmira e Silva, Rosilene Souza, Taís Palhares.

 LEIA no Jornal Notibras https://www.notibras.com/site/quem-vive-sem-gostar-sabe-sabor-do-desgostar/

 8- Deusa Egípcia – Josué Irineu da Silva josueviolao

 Lei essa e outras letras em  Aquece a Escrita: O compositor josueviolao


SOBRE OS AUTORES

ANTONIO CARLOS (TATALO) FERNANDES (70+), professor titular convidado da COPPE/UFRJ de engenharia naval e oceânica. Foi membro do GTP (Grupo Teatral Politécnico da USP). No Rio de Janeiro, fez curso de dança de salão com Jaime Aroxa e de declamador de poesia com Elisa Lucinda. Participa da Tertúlia Poética e do curso de Claudio Carvalho. Participa do livro publicado “Ninguém Escreve por Mim” organizado pelo último e editado por Cassiano Silveira.

CASSIANO SILVEIRA (40+)  nasceu em Florianópolis/SC e reside em Palhoça (SC). Historiador, atua na área da arqueologia desde 2010. Entre 2016 e 2017 trouxe a público, através do Facebook, as tirinhas cômicas Os Cabeçudos, discutindo sobre o cotidiano de forma um tanto nonsense. Publicou artigos científicos: Os Caixões Fúnebres na Capela de Nossa Senhora das Dores: Uso e Tipologia (Revista Tempos Acadêmicos, 2012); e poemas: Cama de Mármore (Revista Poité, 2006), Velório e Olho-mar (ambos PerSe, 2021) e contos: Patos (InVerso, 2021), Os dois hemisférios da alma (Persona, 2021) e A perfeição (SENAI/CIMATEC, 2021), que lhe valeu menção honrosa no 1° Concurso Cultural Literatec –  A vida numa sociedade tecnológica. Participou da coletânea Tudo poderia ser diferente –inclusive o título, como autor, como responsável pela capa, projeto gráfico e diagramação. É autor do livro Sobre o medo, a morte e a vida, disponível em formato físico e também em e-book na Amazon.com.br. 

Contatos Instagram @siano_silveira 

Se o hábito não faz o monge, Covid fez surgir o escritor - Notibras

 EDNA DOMENICA MEROLA (70+)

 Nasceu, cresceu, estudou, trabalhou e se aposentou em São Paulo – SP. Bacharel em Letras, Psicologia e Pedagogia; especialista em Psicodrama e em Atenção à saúde da pessoa idosa, mestre em Educação e Comunicação. desenvolveu pesquisa sobre as aplicações do Psicodrama em oficinas de escrita criativa, parcialmente publicadas em Aquecendo a produção na sala de aula (Nativa, 2001) e de Relógios de Memórias – cartas de uma artesã da escrita (Postmix, 2017). É autora de poemas: Cora, coração (Nova Letra, 2011) e de ficção em prosa: A volta do contador de histórias (Nova Letra, 2011), No ano do dragão (Postmix, 2012), De que são feitas as histórias (Postmix, 2014), As Marias de San Gennaro (Insular, 2019), O setênio (Tão Livros Editora, 2024). Participou de várias coletâneas das quais ressalta as que comparece como organizadora: Tudo poderia ser diferente, inclusive o título (Amazon e-book, 2022) e Do corpo ao corpus (Rocha Soluções Gráficas, 2022). A partir de 2024, publicou textos curtos no Café Literário do jornal digital Notibras com o nome Edna Domenica   www.notibras.com/site/brasil-continente-tambem-na-literatura-se-destaca-com-escritores-coletivos

Brasil, continente também na literatura, se destaca com escritores coletivos - Notibras

'Amigo invisível se transforma no ato de escrever' - Notibras


EDUARDO MARTÍNEZ (50+)

Nasceu no dia 25 de janeiro de 1967 no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. No entanto, apaixonado que é por Copacabana, muitas das suas histórias se passam no mais famoso bairro carioca. Atualmente reside em Porto Alegre ao lado da esposa, Dona Irene, e da filha caçula, Maria Luiza, e das buldogues Bebel e Clarinha. Por coincidência, reside num apartamento que pertenceu ao escritor gaúcho Caio Fernando Abreu. É formado em Jornalismo, Medicina Veterinária e Engenharia Agronômica. É autor de quatro livros (Despido de ilusões, Meu melhor amigo e eu, Raquel, e o recente Contos e crônicas por um autor muito velho; além de dezenas de coletâneas. Escreve diariamente para o site de notícias Notibras. 

 'Criamos uma válvula de escape para poetas, contistas e cronistas' - Notibras

 

GILBERTO MOTTA (65+)

Nasceu e cresceu em um pequeno circo-teatro no interior de São Paulo. Formou-se em Jornalismo e virou repórter de rádio e TV, escritor e professor universitário. É professor-mestre e aprendiz da vida. Rodou mundos e, aposentado, vive em 2025, numa cabana que fica numa pequena pousada na Guarda do Embaú, SC. Publicou vários textos nas coletâneas: Tudo poderia ser diferente, inclusive o título (Amazon e-book, 2022) e Do corpo ao corpus (Rocha Soluções Gráficas, 2022). 

 'Como a vida é uma piada, devemos escrever sempre com bom humor' - Notibras

JOSUÉ IRINEU SILVA - josueviolao (60+) - é cantor, compositor, letrista, violonista e professor de violão. Atuou em rádio, TV, teatro e shows.

Aquece a Escrita: Entrevista com Josué Irineu Silva - josueviolao - violaodojosue por Águeda Wendhausen

LÉA PALMIRA E SILVA – AZALEIA (70+) – é “manezinha” (nasceu na capital de SC). Em 2013, participou do concurso de Narrativas e Poesias do Sindprevs/SC e, em 2018, do Concurso Literário da Academia Criciumense de letras – ACL. Fez o curso de Contadores de Histórias no NETI – UFSC., em 2001, e posteriormente, as oficinas: Teatro da Terceira idade e Escrita Criativa. Foi integrante da ABCH de 2015 a 2023. E da ACONTHIF desde 2001. Participa do Projeto anti-racista Retintas 1 e 2 com poemas.

MARLENE XAVIER NOBRE (70+) nasceu, cresceu, casou e teve três filhos em Florianópolis, SC. Mudou para São José, SC, e aí vieram os netos. Em 2016, os vários cadernos preenchidos com suas escritas e guardados ao longo dos anos passaram a ser vistos por ela com novo olhar devido a sua ida ao NETI (UFSC, campus Florianópolis) para cursar oficinas de criação literária que utilizava recursos como a dança grupal e espontânea ao som de músicas clássicas. Em 2017, logo após participar de uma coletânea organizada pela ministrante das oficinas, lançou seu primeiro livro solo: A meus queridos netos –  cartas (Postmix, 2017). Em 2019, cursou outra oficina, desta vez na Biblioteca do CIC, em Florianópolis, onde conheceu Brígida Poli que a apresentou ao editor da coleção Palavra de Mulher – Nelson Rolim de Moura. Em 2020, lançou, naquela coleção, seu segundo livro solo. 

ROSILENE SOUZA ( não sei a idade . Ela não diz!) – Mineira, desenvolve pesquisa nas linguagens artísticas: colagem, escrita criativa, fotografia e deficiência visual. Investiga o excesso de imagens e escritas consumidas e produzidas na sociedade. Participa de exposições, feiras e mostras de Arte. Tem trabalhos artísticos e literários publicados em revistas, livros (coletâneas “Do corpo ao corpus, organização Edna Merola, 2022”, “Ninguém escreve por mim, organização Claudio Carvalho, 2024”; catálogos e blogs. Contos e ilustrações publicados pelo Café Literário no Notibras (2025).

 'Desafio é a principal inspiração para escrever' - Notibras 

TAÍS PALHARES (65+)  – Paulistana, participou do Ateliê de Escrita da Biblioteca do CIC – Floripa, SC – em 2019. É leitora que sabe o que quer.  Participou do Café Literário com os títulos: Elas ainda estão aqui, O Destino de Maria das Dores, De que você gosta? e Conserta-se disco voador.

  


domingo, 6 de abril de 2025

Déjà vu, jamais vu - Denise Wendhausen e Edna Domenica

           Déjà vu

Denise Wendhausen  

 

Zumbidos, zambados, zombavam de mim,

enquanto, entre quatro paredes,

combinava roupas de diversas cores....

iluminadas, apagadas, pastéis...

 

Disfarces acelerados pela cafeína 

tão preta quanto a sombra feita, assim,

na imagem na parede, nua de mim.

 

Entrava num circuito enfurecido de sarar 

e fechar os buracos...sucessivos, 

estanques e sucessivos

nos quais sibilavam  Sibilavam... sssssss ... sis

 

Combinando com minha blusa mostarda de 1993, 

quando comprei uma bota que ainda me servia,

entendi que tudo era velho e novo 

e que, com novos contornos, todo dia se abre,

mas sempre com déjá vus:

- Com cheiro de mostarda de 1993.

(Denise Wendhausen)

 

Jamais vu

Edna Domenica


Curtidos, cortados, calavam em mim,

enquanto, entre quatro paredes,

cultivava cores acamadas, desbotadas

 

faces apresentadas pela rotina 

tão incerta quanto a sombra feita, assim,

na imagem consumada, lua de mim.

 

Entrara num circuito esquecido do estimar 

e fechar os horizontes...sucessivos, 

Alegres e expansivos

nos quais ecoavam  cantos... Encantos com...

 

Combinando com minha maternidade dada de 1990, 

quando percebi que tudo era belo e doloroso 

e que, com novos entornos, todo dia se abria

mas sempre com jamais vus: 

 – Com cheiro de fralda no pacote.

(Edna Domenica)

Perdas entre linhas. Edna Domenica Merola e Cassiano Silveira

         Perdas entre linhas

 

Às vezes tropeço na pedra,

Pra desviar da flor,

E de asfalto em asfalto,

de Drumond em Drumond, devagarinho,

o caminho, volto atrás

Pra resgatar evocado ninho.

Perdi os óculos, o WD 70 e o martelo

Varri a poesia e revi lar comezinho

Onde ecoam óculos, WD 70 e martelo:

Museu dos meus, puro elo.

Outras vezes o tropeço na perda

É pra desviar da dor.

(Edna Domenica Merola)

 

Outrora nos meus tempos de criança

Ora era herói ou justiceiro

Ora  bicho brabo ou engenheiro

Bandido, cavaleiro em andança

 

O tempo deturpou a esperança

O que é daquele todo inteiro?

Foi-se o sol. Armou um tempo feio

Onde havia tempo de criança

 

Lá se foi meu projeto de futuro

 Finda a ilusão de perfeição

Lá havia ponte, aqui há muro.

 

Perdi  tempo, meta e vocação

Perdi sonho e medo de escuro

Perdi  santos e  fé na oração.

(Cassiano Silveira)

 

Ora (direis) contar as perdas, certo

perdeste o Censo! E eu vos direi, no entanto,

Que, pra contá-las, muita vez desperto

E fecho as canelas, pálido de espanto…

 

E computo por toda a noite, enquanto

A via-láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,

Inda as lembro (sob um véu esperto).

 

Direis agora: “Tresloucado amigo!

Que procuras com elas? Que sentido

Tem o que lembras, quando estão contigo?”

 

E eu vos direi: “Perdei para entendê-las!”

Pois só quem perde pode ver sentido

Ter paz pra ouvir: entender sequelas.

(Edna Domenica Merola) 

Poema ancestral - Edna Domenica Merola, Léa Palmira e Silva, Marlene Xavier Nobre, Taís Palhares

         Poema ancestral

Edna Domenica Merola, Léa Palmira e Silva, Marlene Xavier Nobre, Taís Palhares

 

Meu lado europeu

É um jubileu

De abraços e traços

Um traseiro afro

Um nariz mouro

Pele alva (de sabe Deus!)

A face com contornos romanos

 

Em Madri me segregam

(Sou a cara da moça na lata do azeite)

Em Perúgia me chamam de francesa

Em Pomerode sou forasteira

Em Floripa meu sotaque sofre bullying

 

Em São Paulo trabalho com meu corpo

trabalho com o corpo de minha mãe,

trabalho com o corpo de minha nona...

E, quando isso não é dor,

O retrato do meu avô me sorri no corredor

(Edna Domenica)

 

Indígena,

Português,

Espanhol,

Caboclo,

Mestiça...

À terra: plantar, caçar.

 

Natureza, liberdade.

Passado, presente futuro.

A vida passada em gerações. 

Tudo junto e misturado.

 

Olhar no espelho,

Enxergar a mãe, o pai, os avôs

 

E as novas linhagens, 

Quais características trarão? 

[Tais Palhares]

 

Sou um lado indígena e outro africana

Isso me faz latina?

A parte de pai é sulina  

De mãe, nordestina 

 

Manezinha de Floripa 

  Outrora de praias, recôncavo e tantas belezas naturais

Hoje exploradas pelos capitalistas brutais –

 

Da ancestralidade, as labutas

Desde a infância quantas lutas!

 

Acho a velhice demais 

Graças aos meus ancestrais.

 [Léa Palmira e Silva]. 

 

Vento sul, mar azul, areia a rodopiar: 

Mané e manezinha a bailar,

Depois de nove meses

O meu choro "ouvisses".

 

Nasci no mês do "mata cavalo",

 num frio de doer pescoço!

 

Sou festeira e manezinha nata,

E por ser filha de artistas, sou grata

Cresci comendo pirão,

caldo de peixe e camarão! 

 

Quem trouxe meus ancestrais?

Seria o vento sul soprando nos manguezais?

 

De onde vim? 

Não sei de mim!

 

Será sou sarará?

Ou será sou sarará crioula? Sei lá!

 

O que importa é ser faceira,

mané charmosa e maneira. 

(Marlene Xavier Nobre)

 

Em homenagem às moradoras

  estrangeiras, brasileiras

E também às turistas

Que curtem Floripa demais

Dedico um soneto sem “ais”:

 

Canta, Floripa canta… Cantarás!

Escutarás: “Conserva tua história…”

Cidade e praias brilham na memória

Encanta a gente, encanta…Encantarás!

 

Com belo Boi de Mamão brincarás

Com a Bernunça de boca lusória…

Guga! Avaí! Figueirense! Que glória!

Renda de bilro à Lagoa terás.

 

Praias da Ilha: ouvirás Mirandinha

Zininho com Amor à Ilha: teu hino

Pântano do Sul, dás tua tainha

 

Lagoa da Conceição: sol a pino

Lagoa do Peri branca prainha:

Floripa ama e canta como imagino!

[Edna Domenica Merola]