Reescrita de textos digitados no “Word”:
a-
Após digitar seu texto é interessante selecionar todo o conteúdo e clicar em
layout da página para verificar: orientação= retrato; margens= normal; cores=
automático; fonte= times new roman; tamanho=12; b- Clicar em revisão e optar
por ortografia e gramática; c- Quando a revisão gerar dúvidas= ir para o google
e digitar um nome de dicionário “on line” (Por exemplo: Dicionário Priberam);
d- No dicionário digite cada palavra (dúvida em ortografia). Para palavras
compostas: tente escrevê-las juntas, se o dicionário não reconhecer, vá para
uma fonte geral de pesquisa (o Google, por exemplo) e escreva as 2 palavras
separadamente; e- Há pares de palavras que têm a mesma pronúncia. Ex.1: taxa
($) e tacha (cujo diminutivo é tachinha e serve para 'pregar' alguma coisa em
algum lugar). Ex. 2: Hesitar e exitar - hesitar é a forma correta quando o
verbo significa: demonstrar dúvida; não estar ou não se mostrar seguro;
duvidar; vacilar; gaguejar; titubear. Já exitar é o mesmo que ter bom êxito,
bom sucesso, resultado satisfatório. Essas palavras são boas para consultar seu
significado no dicionário, sempre que forem usadas. f- Uso de verbos + pronomes
oblíquos. Ex.: Dê-me o caderno. No "Word", clique em iniciar (no alto
à esquerda), depois selecione localizar (no alto à direita) e escreva “me”. O
pronome será localizado em seu texto quantas vezes tiver sido usado. Pesquise a
regra, usando o Google para consultar gramática e o item “Colocação
Pronominal”, corrigindo a colocação feita em seu texto.
g
- Rever o uso de crase, usando procedimento análogo ao descrito anteriormente.
Reescrita
de textos manuscritos:
Cuidado
1: quando alguém faz um relato oral e utiliza o tempo presente para narrar um
fato passado e acontecido com outrem todos entendem. Já na linguagem escrita, é
necessário manter o relato no tempo passado para maior clareza. Na narração em
discurso indireto, predomina o uso do tempo referido (que é passado,
frequentemente). Na narração em discurso direto (fala de personagem), há
predominância de verbos no tempo presente.
Uso
dos verbos no pretérito passado: para fatos que começam e terminam no passado
na hora da narrativa. Uso dos verbos no pretérito imperfeito: para contar fatos
repetidos no cotidiano, no passado.
Cuidado
2: palavra cuja pronúncia omite vogais ou imita a vogal da próxima sílaba. Ex.:
roupa na fala coloquial ‘apressada’ pode virar “ropa”; ideia pode virar “idea”;
envelhecimento pode virar “envelhicimento”, humorada pode virar
“humurada”. Ouviste pode virar
“ouvisse”. Significado pode virar “siguinificado”. Mas na escrita é necessário
usar a palavra padrão (é a que está no dicionário da Língua Portuguesa do
Brasil).
Cuidado
3: Regras de acentuação ( ´ para vogais abertas; ^ para vogais fechadas).
3A‒
Acentuam-se as palavras monossílabas tônicas terminadas em á, ás, é, és, ê, ês,
ó, ós, ô, os. Ex.: vê.
3
A 1- Os monossílabos tônicos "céu", "réu", "rói",
"mói", "dói" são acentuados.
3B‒
Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em á, ás, é, és, ê, ês, ó, ós, ô,
ôs, ém, éns. Ex.: prevê; também, avós, através.
3B1-
Acentuam-se as palavras oxítonas "chapéu", "Ilhéus",
"herói", "caubói", "corrói" etc.
3C‒
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em l, i, n, u, r, x, ã, ão, is,
us, ãs, ãos,eis.
Ex.:
Possível, níveis.
3C.1‒
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente. Ex.:
exercício, humanitário, ciências, assistência, deficiência, importância,
memória, história, Lúcia, família.
3C2-
De acordo com o novo sistema ortográfico, são eliminados os acentos dos
ditongos abertos tônicos que se encontram na penúltima sílaba das palavras, ou
seja, o acento desaparece apenas nas paroxítonas. Passamos, portanto, a escrever
"heroico", "paranoico", "ideia" e
"assembleia", todas sem acento, assim como: "eu apoio" de
pronúncia aberta (no Brasil).
3D‒
Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas. Ex.: Mônica; Florianópolis,
germânica, política, indígena.
3E‒
Acentua-se a vogal “i”que formar sílaba sozinha ou seguida por “s”. Ex.:
sobressaíram, saíste.
3F‒
acentua-se a vogal “u” que formar sílaba sozinha ou seguida por “s”. Ex.:
gaúcha; conteúdo.
3G‒
A Reforma Ortográfica Acordo Brasil e Portugal (01/01/2009) eliminou quase
todos os acentos diferenciais. Como nas palavras: cores, medo, interesse, fora
(verbo, advérbio e preposição acidental). Não há mais distinção gráfica entre o
substantivo "apoio" (pronúncia fechada) e a forma verbal
"apoio" ("eu apoio"), de pronúncia aberta no Brasil.
Atenção: pôde (passado) e pode (presente).
Não
são acentuados os encontros vocálicos tais como ocorrem nas palavras ideia;
plateia. Não se usa mais o trema (Ex.: frequente, consequente).
Cuidado
4: As palavras tais como tarô, tricô, crochê,... já estão em nosso idioma e
devem ser escritas sem o ‘t’, no final.
Cuidado
5: dificuldades ortográficas tais como uso de “s,z,ç”. Ex.; extensão, estender,
permissão, asilos, pesquisas, amassado, sobressaíram. Dói, mói. Vez, talvez,
através.
Cuidado
6: Uso da crase. Quando o verbo for acompanhado da preposição 'a' e de uma
palavra feminina. Crase é a fusão da preposição a + artigo a. Ex.: Vou à (a+a)
escola. A ocorrência de crase é marcada com o acento grave (`). A troca de
escola por um substantivo masculino equivalente comprova a existência de
preposição e artigo: Vou ao (a+o) colégio. Ex.: Vir à tona; às 9 horas.
Cuidado
7: O til (~) é usado para sinalizar que a vogal é nasal. Ex.: fã.
Cuidado
8: As siglas são todas com letras maiúsculas. Ex.: Acre – AC; Alagoas – AL;
Amapá – AP; Amazonas – AM; Bahia – BA; Ceará – CE; Distrito Federal – DF;
Espírito Santo – ES; Goiás – GO; Maranhão – MA; Mato Grosso – MT; Mato Grosso
do Sul – MS; Minas Gerais – MG;Pará – PA; Paraíba – PB; Paraná - PR; Pernambuco
– PE; Piauí – PI; Rio de Janeiro – RJ; Rio Grande do Norte – RN; Rio Grande do
Sul – RS; Rondônia – RO; Roraima – RR; Santa Catarina – SC; São Paulo – SP;
Sergipe – SE; Tocantins – TO.
ADENDO
EM 17/5/2016. SUGESTÕES DE LEITURAS
‒
Para escritores iniciantes que pretendem escrever sobre fatos da infância
recomendo a leitura do livro Infância (Graciliano Ramos) e do Conto de Escola, de Machado de Assis, disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000268.pdf .
‒
Para quem gosta de escrever sobre a existência (sentimentos, emoções, perdas)
indico a crônica Os Flamboyants, Rubem Alves.
‒
Para quem escreve poesias indico ler Mensagem (Fernando Pessoa), O livro do
Desassossego (Bernardo Soares); Estrela da vida inteira (Manuel Bandeira).
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A todos indico o conto Pirlimpsiquice (Guimarães Rosas) https://www.youtube.com/watch?v=e1DwcTjwuWM
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