Na memória coletiva brasileira, a música O Bêbado e a Equilibrista remete ao movimento pró “Diretas Já” e pela anistia política. Isso significava que – no final da década de 70 do séc. XX – a sociedade brasileira almejava livrar-se do bipartidarismo (ARENA e MDB) e das eleições indiretas, assim como devolver os direitos políticos e descriminalizar aqueles que haviam se rebelado contra a ditadura.
Neste
texto, o bêbado será lido enquanto metáfora dos que sofriam os efeitos das
exclusões sociais advindas de políticas públicas justificadas pela teoria da degenerescência. E a equilibrista
comparecerá como metáfora da classe artística que se via constantemente às
voltas com a censura. Essa se impunha com força de guerra como se o território
cultural fosse o mesmo que o geográfico, devendo ser defendido pelo exército.
Seus opositores — intelectuais/artistas — deveriam ser perseguidos como acontece
numa verdadeira caça à raposa. A música popular brasileira será enfocada sob o
viés dos governos dos generais Médici e Geisel e de algumas escolhas das
músicas de 1973 a 1979: Agnus Sei, Caça à
Raposa, Mestre-Sala dos Mares, O Bêbado e a Equilibrista.
Durante
o Regime Civil-Militar brasileiro, o Ato Institucional nº 5 (AI-5) vigorou de
1968 a 1978, evidenciando um panorama político de repressão
truculenta e de censura à arte. O
conservadorismo vigente na Era Vargas já sofrera desconstruções no âmbito do
comportamento (moda, gosto musical, moral e costumes) que se consolidaram, de
certa forma, no final da década de 70 com a aprovação da Lei do divórcio (Lei
nº 6.515, de 26 de Dezembro de 1977). Mas politicamente, a década iniciou e
terminou sob as rédeas dos generais.
Para
este estudo considerou-se ilustrar algo emblemático na MPB: o trabalho conjunto
do músico (João Bosco), do letrista (Aldir Blanc) e da intérprete (Elis Regina)
que apesar de coetâneos iniciaram suas carreiras em três décadas diferentes
(50, 60 e 70 do séc. XX).
Elis
Regina nasceu em Porto Alegre - RS, em 17/03/1945. Iniciou sua carreira em
1956.
Aldir
Blanc Mendes, 02/09/1946, Rio de Janeiro. Compositor e escritor. Iniciou sua
carreira em 1963. Notabilizou-se como letrista a partir de suas parcerias com
João Bosco, criando músicas como Bala com Bala, O Mestre-Sala dos Mares, De
Frente Pro Crime e Caça à Raposa.
João
Bosco de Freitas Mucci, Ponte Nova, MG. 13/07/ 1946. Cantor, violonista e
compositor brasileiro. Iniciou a carreira em 1972. Desde cedo teve influência
musical da família; aos 12 anos ganhou um violão verde e passou a integrar o
conjunto de rock X-Gare; em 1961 transferiu-se para Ouro Preto onde fez curso
secundário e engenharia; teve forte influência da bossa nova e do jazz; em 1970
em viagem ao Rio de Janeiro conheceu Aldir Blanc que viria a ser seu parceiro
mais constante, tendo feito juntos mais de cem músicas; formou-se Engenheiro em
1973 e nesse mesmo ano gravou seu primeiro LP "João Bosco". Autor de
mais de duzentas composições, as mais famosas são: O Mestre-Sala dos mares, De
frente para o crime, Dois pra lá dois prá cá, Kid Cavaquinho, O bêbado e a
equilibrista, Amigos novos e antigos, Perversa, Cabaré, todas com Aldir Blanc.
Além de Papel Machê, com Capinam.
Aldir
Blanc declarou em depoimento para fins jornalísticos que considerava Elis
Regina muito generosa. Conta que foi bem recebido por ela desde o primeiro
encontro, apesar dele ser novato e ela já famosa. Quando expôs seu repertório
ela escolheu Bala com Bala para gravar de imediato (1972).
Após
o falecimento da cantora Elis Regina, em 1983, a Gravadora: Polygram/Fontana
lançou uma coletânea do tipo LP (long
play) com doze músicas originalmente gravadas de 1972 a 1979. Trata-se do álbum Elis Regina interpreta João
Bosco e Aldir Blanc. Desse álbum, foram selecionadas para análise as músicas: Agnus Sei (1973), Caça à Raposa (1974) e
Mestre-Sala dos Mares (1974) para serem colocadas em diálogo com o mote
proposto em: O Bêbado e a Equilibrista
(1979).
O
Bêbado e a Equilibrista
Caía
a tarde feito um viaduto
E
um bêbado trajando luto
Me
lembrou Carlitos...
A
lua
Tal
qual a dona do bordel
Pedia
a cada estrela fria
Um
brilho de aluguel
E
nuvens!
Lá
no mata-borrão do céu
Chupavam
manchas torturadas
Que
sufoco!
Louco!
O
bêbado com chapéu-coco
Fazia
irreverências mil
Pra
noite do Brasil.
Meu
Brasil!...
Que
sonha com a volta
Do
irmão do Henfil.
Com
tanta gente que partiu
Num
rabo de foguete
Chora!
A
nossa Pátria
Mãe
gentil
Choram
Marias
E
Clarices
No
solo do Brasil...
Mas
sei, que uma dor
Assim
pungente
Não
há de ser inutilmente
A
esperança...
Dança
na corda bamba
De
sombrinha
E
em cada passo
Dessa
linha
Pode
se machucar...
Azar!
A
esperança equilibrista
Sabe
que o show
De
todo artista
Tem
que continuar...
O
Bêbado e a Equilibrista remonta ao período das diretas já e do movimento pela
anistia aos exilados (foragidos). É uma das canções mais conhecidas, da
parceria entre Aldir Blanc e João Bosco que se tornou um hino contra a ditadura
militar, também tendo sido gravada por Elis Regina. Um de seus versos: sonha
com a volta do irmão do Henfil – faz referência ao cartunista Henrique de Sousa
Filho que à época tinha um irmão, o sociólogo Betinho, em exílio político no
exterior.
Em:
Choram Marias/ E Clarices/No solo do Brasil, há referência à viúva de Vladimir
Herzog, professor da USP e jornalista da Cultura. Vlado Herzog foi torturado
até a morte (em 25/10/1975) nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do
II Exército, em São Paulo, após ter se apresentado ao órgão para prestar
esclarecimentos sobre suas ligações e atividades criminosas.
Em
março de 1979, 15 anos após o golpe militar de 1964, João Batista Figueiredo
assume a presidência da República. Ex-chefe do Serviço Nacional de
Inteligência, o antigo SNI, Figueiredo tinha a tarefa de consolidar a abertura
política e assegurar a transição democrática. Sua primeira medida nesse sentido
foi a sanção, em 28 de agosto de 1979, da lei 6.683, que concedia anistia a
todos os que haviam cometido crimes políticos desde setembro de 1961 até aquela
data. A lei teve efeito imediato e beneficiou 2.200 pessoas, que puderam deixar
a clandestinidade ou retornar ao Brasil após exílio no exterior.
O
sociólogo Herbert José de Souza, Betinho, retornou após oito anos de exílio, em
16 de setembro de 1979. No aeroporto de Congonhas (São Paulo, SP) foi recebido
pelo irmão, o cartunista Henfil, e por vários amigos. Em entrevista à repórter
Helena de Grammont, Betinho contou que todos ficariam felizes no dia em que
anistia fosse ampla, geral e irrestrita. A reportagem foi ao ar no Fantástico
daquele dia.
Muitos
dos beneficiados pela anistia voltaram à cena política nacional se ligando aos
novos partidos políticos fundados desde novembro, depois de aprovada a lei
orgânica que extinguiu a Arena e o MDB e restabeleceu o pluripartidarismo no
país.
Agnus
Sei
Faces
sob o sol, os olhos na cruz
Os
heróis do bem prosseguem na brisa na manhã
Vão
levar ao reino dos minaretes
A
paz na ponta dos arietes
A
conversão para os infiéis
Para
trás ficou a marca da cruz
Na
fumaça negra vinda na brisa da manhã
Ah,
como é difícil tornar-se herói
Só
quem tentou sabe como dói
Vencer
satã só com orações
Á
andá pa catarandá que deus tudo vê
Á
andá pa catarandá que deus tudo vê
Á
anda, ê hora, ê manda, ê mata,
Responderei
não!
Dominus
dominium juros além
Todos
esses anos agnus sei que sou também
Mas
ovelha negra me desgarrei
O
meu pastor não sabe que eu sei
Da
arma oculta na sua mão
Meu
profano amor eu prefiro assim
À
nudez sem véus diante da santa-inquisição
Ah,
o tribunal não recordará
Dos
fugitivos de Shangrilá
O
tempo vence toda a ilusão.
Agnus
Sei foi gravada por Elis Regina, em 1972. A letra faz referência metafórica aos
Anos de Chumbo com a prática de colher depoimentos sob tortura no DOI-CODI-
Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa
Interna: órgão de inteligência e repressão, subordinado ao Exército do governo brasileiro, durante o regime inaugurado com o golpe militar de 31 de
março de 1964.
Emílio
Garrastazu Médici (1905 — 1985) foi Presidente do Brasil entre 30 de outubro de
1969 e 15 de março de 1974. Ao longo do seu governo a ditadura atingiu seu
pleno auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a repressão
e a censura às instituições civis foram reforçadas. E toda manifestação
contrária ao sistema foi proibida. Foi um período marcado pelo uso sistemático
de meios violentos como a tortura e o assassinato.
A
música Agnus Sei recebeu prêmio de um pasquim carioca. Segundo Joca Lofi: “Em
1972, O Pasquim sobrevivia a duras penas. Longe iam os dias em que o semanário
carioca representava a linha de frente da resistência ao regime militar. Da
brilhante equipe que fundara o pequeno jornal muito pouco restara. Os que
ficaram foram obrigados a diversificar as atividades do jornal, como o
lançamento da Editora Codecri (Comitê de Defesa do Crioléu) a fim de editar
títulos de intelectuais de esquerda ou de colaboradores sem acesso ao mercado
editorial tradicional. [...] A primeira edição do Disco de Bolso teve a tiragem
de 30.000 exemplares, vendidas unicamente em bancas de revistas. No lado 'A'
trazia a primeira gravação de Águas de Março, composição de nosso maestro maior
Antonio Carlos Jobim e interpretada pelo próprio. Do outro Agnus Sei, uma intrigante composição de uma dupla que iria dar o
que falar nos anos seguintes, o mineiro João Bosco e o carioca Aldir
Blanc...[..] Agnus Sei apresentava
uma certa religiosidade profana, coisa típica do interior das Gerais, temperada
com uma boa dose de cinismo agnóstico vinda da urbanidade carioca de Aldir
Blanc, pontuada pela batida flamenca do violão de João Bosco. Uma música
perturbadora.” (Por Joca Lofi. Disponível em
O
título Agnus Sei faz um trocadilho
com a expressão latina agnus dei (cordeiro de Deus), fazendo uma remissão ao
herói que morre para salvar aos demais.
Outra
expressão latina compõe ainda seu universo vocabular: dominus dominium que remete ao senhor todo poderoso. Há remissões
vocabulares ao cristianismo medieval e suas guerras contra os muçulmanos: cruz,
santa inquisição, heróis do bem, ariete (Máquina de guerra para arrombar portas
e se desconjuntar muralhas.), minarete (Torre de mesquita, de onde os fiéis são
chamados à oração.), fumaça negra (usada em conclaves no Vaticano, quando este
ainda deve continuar), ovelha negra (pecador). No entanto, essas remissões são
usadas para professar a descrença no pastor ou governante que irá ser infiel: O
meu pastor não sabe que eu sei/ Da arma oculta na sua mão. Palavras que lembram
as pronunciadas em cultos afros misturam-se à negativa de mandar matar e optam
por responder negando: Á andá pa catarandá que deus tudo vê/Á andá pa catarandá
que deus tudo vê/Á anda, ê hora, ê manda, ê mata,/Responderei não!
Caça
à Raposa
O
olhar dos cães, a mão nas rédeas
E
o verde da floresta
Dentes
brancos, cães
A
trompa ao longe, o riso
Os
cães, a mão na testa
O
olhar procura, antecipa
A
dor no coração vermelho
O
rebenque estala, um leque aponta: foi por lá
Um
olhar de cão, as mãos são pernas
E
o verde da floresta
Oh,
manhã entre manhãs
A
trompa em cima, os cães
Nenhuma
fresta
O
olhar se fecha, uma lembrança
Afaga
o coração vermelho
Uma
cabeleira sobre o feno
Afoga
o coração vermelho
Montarias
freiam, dentes brancos: terminou
Línguas
rubras dos amantes
Sonhos
sempre incandescentes
Recomeçam
desde instantes
Que
os julgamos mais ausentes
Ah!
Recomeçar, recomeçar
Como
canções e epidemias
Ah!
Recomeçar como as colheitas
Como
a lua e a covardia
Ah!
Recomeçar como a paixão e o fogo
E
o fogo, e o fogo...
A
música Caça à Raposa faz referência metafórica à perseguição política aos
intelectuais. Em 1974, data da primeira gravação da referida música, o general
Ernesto Geisel tomou posse da Presidência da República com um discurso de
abertura política (na época chamada de distensão). Isso significaria a
diminuição da censura, investigar as denúncias de torturas e dar maior
participação aos civis no governo.
No
entanto, o que ocorreu foi o oposto, a exemplo da tortura e morte de Vladimir
Herzog, em 1975.
Mestre-Sala
dos Mares (letra original sem censura)
Há
muito tempo nas águas da Guanabara
O
dragão do mar reapareceu
Na
figura de um bravo marinheiro
A
quem a história não esqueceu
Conhecido
como o almirante negro
Tinha
a dignidade de um mestre-sala
E
ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
Foi
saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens
polacas e por batalhões de mulatas
Rubras
cascatas jorravam das costas
dos
negros pelas pontas das chibatas
Inundando
o coração de toda tripulação
Que
a exemplo do marinheiro gritava então
Glória
aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória
à farofa, à cachaça, às baleias
Glória
a todas as lutas inglórias
Que
através da nossa história
Não
esquecemos jamais
Salve
o almirante negro
Que
tem por monumento
As
pedras pisadas do cais
Mas
faz muito tempo
Para
comentar O Mestre-Sala dos Mares partimos da letra original (que fora censurada
e modificada nas gravações de Elis Regina), mas salva em uma interpretação da
cantora, quando de sua apresentação em viagem ao México. Retomaremos o período
no qual se apregoava a teoria da degenerescência e o alienismo.
Segundo
Merola (2004), no final do século XIX, foram criados os hospícios, iniciativa
calcada no alienismo como expressão da Medicina Social, cujas preocupações eram
a marginalidade social, o crime, a pobreza e a loucura. A crítica à corrente
alienista é feita na literatura brasileira por Machado de Assis, na obra O
Alienista, conto que faz uma caricatura do uso social do confinamento do
diferente.
No
início do século XX, com o agravamento dos problemas urbanos, a teoria da
degenerescência, propondo a higienização e manutenção da ordem social, ganha
força na sociedade brasileira que almejava ingressar no processo de
industrialização.
A
teoria da degenerescência considerava a existência de uma hierarquia racial, na
qual a raça ariana sobrepujava as demais, e os negros ocupavam a posição
biológica inferior. Os princípios positivistas de ordem e progresso já
presentes no ideário brasileiro possibilitaram a união das correntes alienista
e da degenerescência, em que o confinamento do louco deveria ser conjuminado
com a prevenção social da loucura.
O
Mestre-Sala Mares, de João Bosco e Aldir Blanc é um samba enredo feito à época
da ditadura (1975) em homenagem ao marinheiro João Cândido, líder da Revolta da
Chibata em 1910, mais conhecido como "Almirante Negro". Mas devido à
censura da época, aparece na letra da música como "navegante negro".
À época, a república brasileira tinha apenas 21 anos. A Marinha tinha um
histórico de apoio à Monarquia brasileira.
Naquela
revolta, os marinheiros assumiram o comando de navios, ameaçando bombardear o
Rio de Janeiro, inclusive o Palácio do Governo, caso os castigos corporais aos
marinheiros não fossem suprimidos.
A
princípio, o governo de Hermes da Fonseca cedeu. Foram aprovadas medidas que
acabaram com as chibatadas, bem como um projeto que anistiava os amotinados.
A
Revolta da Chibata foi um movimento idealizado por Francisco Dias Martins, o Mão Negra e os cabos Gregório e
Avelino, e depois liderado pelo cabo da Marinha João Cândido, o "Almirante
negro", semianalfabeto, que se insurgia contra os desmandos na marinha: o
descontentamento com os baixos soldos, a alimentação de má qualidade e,
principalmente, os humilhantes castigos corporais (chibatadas), que tinham sido
reativados pela Marinha como forma de manter a disciplina a bordo. Por isso a
revolta, iniciada em novembro de 1910, ficou conhecida como Revolta da Chibata.
Os
marinheiros assumiram o comando de navios, ameaçando bombardear o Rio de
Janeiro, inclusive o Palácio do Governo, caso os castigos corporais não fossem
suprimidos. Em Princípio, o governo de Hermes da Fonseca cedeu. Foram aprovadas
medidas que acabam com as chibatadas, bem como um projeto que anistia os
amotinados.
Mas
a anistia não durou dois dias. Em 28 de novembro, os marinheiros foram
surpreendidos pela publicação do decreto número 8400, que autorizava demissões,
por exclusão, dos praças do Corpo de Marinheiros Nacionais "cuja
permanência se torne inconveniente à disciplina".
O Governo traiu os revoltosos, que foram
presos, perseguidos, e encaminhados para uma prisão subterrânea na Ilha das
Cobras, no Rio de Janeiro. Quase todos morreram sufocados, pois a cela era
subterrânea, sem ventilação e estava cheia de cal. Sobreviveram João Cândido e
o soldado Naval João Avelino. João Cândido foi perseguido, considerado louco e
morreu aos 89 anos, em 1969, quase no anonimato, como vendedor de peixes.
Em
24 de julho de 2008, através da publicação da Lei Federal nº 11.756/2008 no
Diário Oficial da União, a anistia post
mortem foi concedida a João Cândido Felisberto e aos demais participantes
da Revolta da Chibata. Entretanto, a
reparação financeira às duas únicas famílias que se apresentaram foi vetada
pelo governo.
Desta
forma, a música popular brasileira foi trazida à baila em suas confluências com
o período político-cultural, pretendeu esboçar as imbricações do autoritarismo
truculento do período que vai de 1972 a 1979 (governo dos generais Médici e
Geisel) sobre a classe dos intelectuais e de artistas, ilustrando por meio do
encontro entre a intérprete Elis Regina, o compositor João Bosco e o letrista
Aldir Blanc e tomando-se por objeto as músicas: O Bêbado e a Equilibrista, Agnus Sei, Caça à Raposa, Mestre-Sala dos
Mares.
REFERÊNCIAS
MEROLA,
Edna Domenica. Psicodrama e psicodramatistas no Brasil (1963-2003). Dissertação
de Mestrado. São Paulo. UNIMARCO. 2004.
Página
Oficial de João Bosco http://www.joaobosco.com.br
Depoimento
de Aldir Blanc sobre Elis Regina
João
Bosco canta Bala com Bala
Blog
Música em Prosa, O Mestre-sala dos Mares. Homenagem ao Almirante Negro, João Cândido.
Fontes:
MESTRE
SALA DOS MARES. João Bosco. http://letras.mus.br/joao-bosco/663976/