Somos barqueiros do mesmo rio, e cada qual serve a sua margem.
Somos barqueiros do mesmo rio e às vezes nos encontramos olho a olho, remada a remada,
em sintonia, cada qual em seu caminho. Barqueiros do mesmo rio, diferentes como a margem direita e a esquerda, o caminho de ida e o de volta. Barqueiros do mesmo rio, seguimos, iguais na premência do servir, iguais como as margens do mesmo rio, iguais porque
a alma do rio nos possui e porque possuímos
em sintonia, cada qual em seu caminho. Barqueiros do mesmo rio, diferentes como a margem direita e a esquerda, o caminho de ida e o de volta. Barqueiros do mesmo rio, seguimos, iguais na premência do servir, iguais como as margens do mesmo rio, iguais porque
a alma do rio nos possui e porque possuímos
a alma do
rio.
REFERÊNCIA
MEROLA, Edna Domênica. Cora, Coração. Nova Letra, 2011, p. 197-198.