Paulo Freire –
Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997), pensador, pedagogo, professor e escritor. É
patrono da Educação Brasileira. Recebeu o prêmio UNESCO da
Educação para a Paz e aproximadamente 40 títulos de Doutor Honoris Causa.
Autor de Educação como prática da liberdade (1967), Pedagogia do
oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Educação e mudança
(1981), Pedagogia da esperança (1992), Política e educação
(1993), Pedagogia da autonomia (1997).
Circo de horrores
Yo tengo tantos hermanos/Que no los puedo contar/Y una hermana muy hermosa/Que se llama libertad (Atahualpa Yupanqui)
O pesadelo que começara com um golpe em 2016, dois anos depois redundou num acontecimento inimaginável: o Inominável – para uns – ou Mito – para outros – foi eleito. Em consequência, de 2019 a 30/10/2022, houve espetáculos diários no Circo de Horrores.
[...] acabaram com as especialidades científicas: donas de casa se pronunciando como sociólogas ou economistas e inventando explicações sobre comunismo e socialismo sem terem lido uma linha realmente escrita por Marx e Engels. [...]
Abalaram o estado de direito, tentaram destruir a escola pública, laica, civil, presencial e de qualidade. Desrespeitaram a memória de Paulo Freire e barraram o trabalho de seus seguidores vivos. (MEROLA, 2024, p 24).
ADENDO SOBRE O ROMANCE "O SETÊNIO"
Uma personagem septuagenária confessa suas impressões sobre o setênio inaugurado em janeiro de 2016 e vivenciado até oito de janeiro de 2023 como se “tivesse quebrado um espelho” e, em consequência, tivesse “sete anos de azar”. Ao perceber que a história da república brasileira é marcada pela militarização, desencanta-se e se volta para sua ferida narcísica. Lembranças em torno do uso de casacos vermelhos e da escolha vocacional mesclam-se com percepções sobre as campanhas presidenciais de 2018 e 2022. Por meio de personagens ficcionais comparecem aqueles que abatem os demais e os afrontam com ilicitudes. Pela caricatura, desenha a naturalização do personalismo nos atos em prol da ditadura. Retrata o apelo às teorias conspiratórias que abusam da boa-fé e da religiosidade, e redes sociais que se empenham em impedir reflexões sobre educação, cultura e sociopolítica. Desenha um contexto político pedagógico apartado de princípios constitucionais
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