Porque
sou contra a Escola sem Partido.
Sou a
favor da paz na sociedade brasileira. Sou contra a guerra entre as nações.
Compreendo
que não há educação neutra. Todo ato educativo é também político. Essa
afirmação não é achismo. Se quiser saber mais sobre ela, estude Paulo Freire
e demais autores da área de educação sócio-construtivista.
Vivemos
um regime de exceção sob um governo golpista. A direita brasileira defende a Escola sem Partido porque acabou com o
nosso presente. Promete um futuro para a nação, já que acabou com nossas
riquezas vendendo nossas empresas. Então quem não tem presente apela para
promessas futuras. Já assisti a esse filme durante a ditadura militar.
A Escola
sem Partido defende o criacionismo, mas o lugar de estudar Bíblia é na Igreja.
A escola tem de ensinar Ciências (estude a Teoria da Evolução, Big Bang e
similares.).
A Escola
sem Partido é fundamentalista. O fundamentalismo implanta o maniqueísmo (estude
Filosofia, por favor!).
O pensamento
maniqueísta prepara as mentes infantis para achar a guerra necessária. Incita uma perspectiva de vida em que o objeto de desejo é a punição do outro. Meus avôs (e os bisavôs ou tataravôs de vocês) já viveram os efeitos
das sementes do pensamento maniqueísta que geraram frutos nas mentes infantis, na
Europa nazista. Os melhores alunos, quando adultos, se tornaram burocratas do alto
escalão da Gestapo. Isso foi retratado sobejamente nos personagens de filmes sobre as décadas 1910, 1920, 1930, 1940 (período no qual ocorreram duas guerras mundiais).
Não
brinque com fogo, menino. Esqueça esse projeto de Escola sem Partido! Faça de conta que foi só um pesadelo! “Acorde!”
Faça um bom curso de Especialização para se preparar para ser um educador voltado para a inclusão social. Especialize-se, por exemplo, em Psicodrama. Quer ler um pouquinho sobre o assunto, aqui? Aproveita os adendos, parece que é de graça, mas tem um custo social bem grande!
Faça um bom curso de Especialização para se preparar para ser um educador voltado para a inclusão social. Especialize-se, por exemplo, em Psicodrama. Quer ler um pouquinho sobre o assunto, aqui? Aproveita os adendos, parece que é de graça, mas tem um custo social bem grande!
ADENDOS (Edna Domenica Merola)
I-
O
papel de educador e suas diferentes posturas.
Tradicionalmente
distinguimos três diferentes posturas do papel de educador: a autoritária, a
“laissez-faire” e a científico-profissional. A postura autoritária pressupõe um
professor que é detentor do saber e um aluno como um ser que deverá ser
amestrado, doutrinado, catequizado. A postura “laissez-faire” inclui
dificuldade em colocar limites, tendo como argumento não traumatizar o aluno e
não criar atritos com os pais superprotetores. A postura
científico-profissional pressupõe que o professor tem o manejo do saber
científico e para transmiti-lo precisa conhecer o saber de quem aprende,
penetrando no senso-comum, preconceitos e valores da cultura a que pertence o
aluno e provocando interações entre os saberes dos diferentes segmentos sociais
e explicitando os conflitos, realize interferências suficientemente eficazes
para gerar novos saberes.
II-
O
Jogo Dramático e a Construção de Novos Paradigmas Educacionais.
“Como
a escola deve se preocupar com a criatividade de forma eficaz?” Para
acompanhá-lo nessa reflexão iniciaremos pelo conceito de jogo dramático e sua
aplicação na aprendizagem.
Para
tal, é necessário remontar ao jogo em seu status nascendi, ou seja, no momento
de seu surgimento na humanidade. Por outro lado é necessário delinear, quanto
ao presente, o cenário das relações pessoais na escola, perpassando pela queixa
de educadores em relação à indisciplina na escola, e à queixa da sociedade em
relação à violência.
Ao
refletir sobre a gênese do jogo, invento algumas cenas protagonizadas por
homens primitivos. Na primeira cena, imagino-os descobrindo o jogo em algum
momento de bonança no qual puderam dedicar-se à celebração do bem-estar, ao
simular que lutam para obter o alimento ou ao fazer de conta que disputam algo.
Na
segunda cena, imagino que o jogo, por outro lado, surgiu entre os inaptos à
caça: os muito jovens e os muito velhos, que aguardavam a volta dos caçadores e
que antecipando os feitos daqueles, exercitavam a um só tempo o corpo, a
imaginação, a representação simbólica e a expressão como forma de enfrentar a
ausência dos protetores e o consequente medo subjacente à espera do retorno dos
mesmos. A repetição do jogo em tais circunstâncias provavelmente gerou o
ritual. E aqueles que detinham o poder perceberam rapidamente que se valer da
cristalização dos rituais para inventar deuses terríveis e gerar submissão era
de fato o mapa dos tesouros para consolidar o despotismo das oligarquias.
Posteriormente, e ao longo dos séculos, surgem os avatares que incentivam o
homem comum a ir à busca de libertação, propondo a revolução a partir da
reconcepção de seu próprio imaginário.
Podemos
depreender dessas especulações que o jogo é um recurso surgido culturalmente e
que pode gerar dados culturais. O jogo enquanto celebração é o lúdico em seu
estado puro. O jogo como elemento organizador cultural pode gerar dominação ou
libertação. A repetição ritualizada pode levar ao culto de deuses terríveis
tais como o medo do novo, gerado pelo apego à conserva cultural (1). Já o
momento da criação do jogo é libertação, enquanto catarse coletiva, e gênese de
uma nova ordem onde há maior obtenção de prazer na vida comunitária. Podemos,
portanto, citar Jean Paul Sartre: “O que é um jogo, efetivamente, senão uma
atividade cuja origem primordial é o homem, cujos princípios são estabelecidos
pelo próprio homem e cujas consequências têm de estar de acordo com os
princípios estabelecidos? Desde que um homem se considere livre e queira usar
sua liberdade... estabelece ele próprio o valor e as regras de seus atos e não
consente em pagar a não ser de acordo com as regras que ele mesmo estabeleceu e
definiu.” (SARTRE).
A
etologia (2) nos mostra que um animal determinado, em situação de risco, alterna entre dois comportamentos básicos: fuga em relação a outro animal mais
forte ou ataque em relação ao sabidamente mais fraco dentro da hierarquia da
cadeia alimentar. O animal, após a caça, sacia-se e então divide as sobras com
o (a) parceiro (a) e os filhotes. Esse tipo de ataque à outra espécie tem,
pois, como objetivo manter o indivíduo e seu grupo. A luta entre iguais pode
ocorrer por disputa do macho pela fêmea ou da fêmea pelo macho, quando o número
de um ou outro é reduzido no grupo, naquela “estação” de acasalamento. Mais uma
vez a disputa justifica-se pelo impulso de acasalamento que redundará na
preservação da espécie. Animais primatas confrontam-se também para disputar a
liderança do grupo, num determinado momento. Já as sociedades humanas que se autodenominam civilizadas, mas que são denominadas complexas (como, por exemplo, a
sociedade americana atual) valorizam culturalmente o sucesso obtido pelo
indivíduo, incentivando a competição. Nessas sociedades a divisão de classes se
dá pela quantidade de bens ou poder de compra; e a educação acadêmica é
considerada também um bem de consumo. Nessas sociedades a violência se alastra,
principalmente entre jovens de idades cada vez mais prematuras. Os pais querem
salvar seus filhos da violência dos outros sem, contudo abrir mão do mito do
sucesso, que inclui levar vantagens sobre os outros. Solidariedade é assunto
ainda de compreensão de poucos e é provável que esses poucos não pertençam a
uma única classe social. É assunto polêmico entre docentes como lidar com as
questões de indisciplina. É comum culturalmente recorrer-se a castigos e
exclusões, na tentativa de manter a ordem na escola. Pouco se tem criado em
relação à descoberta de como o aluno se organiza internamente. Autores da Neurolinguística (a exemplo de Bandler) e sobre as diversas
inteligências (a exemplo de Gardner) fazem parte do roteiro de busca do educador
atual, porém a prática dentro da escola pouco se modificou em relação a esse
mister. A obra de Piaget e outros autores estudiosos da psicogênese têm sido
bibliografia de concursos públicos para professores e especialistas de educação
no decorrer das últimas décadas, e, no entanto a prática dos educadores ainda
não deu conta de fornecer subsídios para que a passagem da ética heterônoma
para a ética autônoma seja facilitada no âmbito escolar. São frequentes as
acusações de que os especialistas de educação, tais como coordenadores
pedagógicos e supervisores escolares, têm posturas paternalistas em relação aos
alunos e, em contrapartida, de que os professores têm atitudes de autoritarismo
com os mesmos. Os pais, muitas vezes, desejam que a escola coloque os limites
que não conseguiram colocar para seus filhos, ou acreditam que a escola deva
ser tão “laissez-faire” quanto eles.
Há
dois tipos antagônicos de indivíduos vulgarmente denominados “esquisitos”:
aqueles que vivem somente na fantasia ou aqueles que não conseguem sair nunca
da realidade. Os primeiros não conseguem diferenciar a realidade concreta da
fantasia, percebendo o mundo como caótico, desorganizado. Os últimos
experimentam intensa dificuldade de relacionamento. Ambos os extremos
representam dificuldades graves de comportamento que são objeto do campo da
Psicopatologia e a elas nos referimos neste contexto para efeitos didáticos. O
indivíduo considerado “normal” experimenta, em ocasiões específicas, ou
circunstâncias determinadas, ou locais definidos, dificuldades de lidar com a
realidade ou a fantasia, faltando espontaneidade no desempenho dos papéis que
desempenha socialmente.
O
jogo dramático constitui recurso psicopedagógico para o treino da
espontaneidade no papel de aluno, aperfeiçoa o aproveitamento que um indivíduo
livre pode tirar do trânsito entre o plano da realidade e da fantasia.
Jogos
de relaxamento e meditação, jogos que possibilitem o desbloqueio da expressão
linguística, pictórica, plástica, orfeônica, corporal, etc., enfim, jogos que
direcionem o indivíduo para a conquista de si mesmo são recursos eficazes para auxiliar
o indivíduo a degustar da fantasia.
Jogos
de competição usados para diagnóstico e interferência psicopedagógicos melhoram
a percepção e interação com a realidade em termos de relação/interação com
ambientes, pessoas, regras grupais, normas sociais.
Ao professor ou coordenador de grupo.
Os
instrumentos descritos aqui são poderosas armas para combater o bloqueio
da expressão escrita na produção de textos de alunos da escola de Ensino
fundamental, assim como o bloqueio dos professores em relação ao emprego de
técnicas lúdicas em sala de aula e o bloqueio dos coordenadores pedagógicos
quanto à interferência nas práticas dos professores, principalmente naquelas
que deveriam abranger outras inteligências que não a cognitiva e a outro ensino
que não o de conteúdos tradicionalmente tidos como acadêmicos, e ainda o
bloqueio do olhar do diretor escolar para as demandas da escola pública e na
avaliação da mesma. Qualquer instrumento pode ser usado de maneira hábil ou
desajeitada, pode ser desperdiçado ou mal empregado. Tomemos como exemplo um
instrumento considerado útil e de uso conhecido como a faca. Se for esquecida
num canto qualquer, não servirá para nada. No entanto, pode ser bem aproveitada
no preparo das refeições e à mesa, pode ser usada para cortar alimentos ou para
causar um acidente culinário. Tal como no exemplo aventado, algumas atitudes
levarão ao mau emprego dos instrumentos descritos neste livro, já outras ao
sucesso na sua utilização.
Posturas aconselhadas para a condução de atividade pedagógica lúdica
O
professor na hora da dramatização é um diretor/ produtor de cena e investigador
social, devendo prever as medidas de segurança e de preservação de integridade
de seus alunos antes de iniciar o aquecimento. O aluno deverá ser prevenido
para usar roupas confortáveis, não portar objetos como relógios, pulseiras e
brincos. A sala não deve ter objetos que ofereçam riscos; o chão deverá ser
preferencialmente forrado de forma a amortecer quedas. Se forem usados
colchonetes os alunos poderão estar descalços. Durante a dramatização, as atitudes
de alunos como falar erradamente e mesmo usar palavras de baixo calão deverão
ser apontadas na fase de comentários e sempre em relação ao personagem,
questionando as atitudes do personagem, mas nunca dos alunos. Esta atitude do professor
auxilia a diferenciar os contextos dramático e grupal, e a eliminar a
necessidade de testar o professor que sempre algum aluno apresenta (a velha
resposta cristalizada pela conserva cultural!), principalmente em situações
novas. A diminuição do comportamento de teste diminuirá com o aumento dos
comportamentos espontâneos na relação professor-aluno.
O
espaço usado para dramatização, durante a ocorrência, é dos protagonistas, não
devendo ser invadido por adultos da instituição que deverão ser antecipadamente
avisados de que não deverão interromper para dar avisos ou assistir após o
início e sem anuência do grupo. A entrada de um educador no espaço delimitado
para dramatização pode ocorrer se o mesmo assumir a função de egoauxiliar e
desempenhar um papel anunciado e interagir com os personagens em cena. O egoauxiliar
pode entrar e sair de cena, repetindo papéis ou desempenhando outros, desde que
anuncie ou expresse.
Ao
utilizarmos as técnicas do desbloqueio, pressupomos que as experiências pessoais
de cada um são importantes e que não devemos desrespeitá-las. Segundo STEVENS, dentre
as inúmeras formas de desrespeitar alguém as mais comuns são: julgamento, ajuda, “deverias” e explicações.
Não
propomos atitudes de egoísmo, nem somos contra a solidariedade. Fazemos
referência contrária à ajuda no sentido de querer fazer pelo outro o que ele
pode fazer por si mesmo, principalmente em relação às emoções. Esse tipo de
ajuda geraria autodesvalorização, dependência e insegurança; não contribuindo
para a formação da ética autônoma.
O
julgamento constitui uma condenação da experiência e não incentiva as pessoas a
explorarem mais profundamente o seu EU. A aceitação propicia o comportamento
espontâneo e o desenvolvimento de papéis, ao passo que o julgamento provoca o
surgimento do campo tenso, reduzindo a espontaneidade.
A
ajuda apresentada, através de piadas ou confortando, impede o outro de penetrar
em sua experiência e crescer como ser humano. Geralmente o indivíduo que joga o
papel de ajudante está preocupado em evitar sentimentos dolorosos para si
mesmo. O ajudante quase sempre tem fortes sentimentos de desamparo, que
diminuem no momento em que ele auxilia outras pessoas. Há uma crença
generalizada de que a pessoa que está em dificuldades é fraca, no entanto ela
está desperdiçando energia na manipulação de si mesma e do outro. Essa energia
resgatada, através do contato direto com a própria experiência, estará
disponível para que o indivíduo utilize para apoiar a si mesmo. A solidariedade
só terá lugar onde os seres humanos se considerem fortemente capazes de serem
solidários, ao invés de distribuírem entre si os papéis de fracos para alguns e
ajudantes para outros.
A
fase de comentários não é o espaço para o professor ensinar como os alunos
deveriam ter participado do jogo ou da dramatização, pois seria uma das
maneiras mais rápidas de desvirtuar a proposta, transformando o Psicodrama em
ensaio de teatrinho. O único “deveria” que recomendamos é o de respeitar o
surgimento de atos espontâneos.
A
fase de comentários não é tampouco a hora reservada ao professor para explicar
o que aconteceu com os alunos durante a vivência ocorrida. Quando ocorrerem de
iniciativa do grupo a expressão de emoções ou relato de fatos pessoais, mesmo
que remontem ao contexto social, serão acolhidos, porém nunca explicados.
Explicações podem prejudicar a tomada de consciência dos conteúdos
experimentados pelo aluno. As interpretações do docente servirão para
elaboração de hipóteses que serão testadas durante a dramatização ou o jogo
dramático. O Psicodrama não se propõe a dar uma resposta e sim a provocar várias
perguntas.
No
papel de professor as habilidades de emitir julgamento, de prestar ajuda, de
impor “deverias”, e de fornecer explicações são muito desenvolvidas, tendo sido
durante séculos consideradas inerentes ao papel; porém se o professor pretende
utilizar as técnicas de desbloqueio e jogos dramáticos deverá rever a adequação
destas características ao novo papel que irá inaugurar. Essa revisão deverá ser
objeto de projetos de formação contínua do docente, configurando um treino de
espontaneidade para desenvolvimento do papel de professor, sendo construído
pautado numa realidade em constante mudança. Lembramos as palavras de Moreno,
ditas há tantas décadas, quando afirmava que só os seres espontâneos
sobreviveriam.
O
professor pode achar alguma proposta desse livro muito difícil para sua turma e
sentir-se tentado a facilitá-la, eliminando algumas partes do aquecimento que considerar
complicadas. Poderá durante as dramatizações, perante as reações de
determinados alunos em relação a outros, sentir-se tentado a interferir de
forma a proteger aquele que se apresenta mais fraco naquele momento; sem
conseguir aguardar a fase de comentários para tal. Poderá sentir-se tentado a
utilizar as técnicas apenas para distrair os alunos, enquanto descansam das
atividades acadêmicas. Entendemos que o professor que experimentar essas
tentações não deverá ceder às mesmas e para tal precisará confrontar-se com as
suas próprias inseguranças e medos. O livro Tornar-se Presente, de John
Stevens, é um dos que poderá ser utilizado como recurso na Formação continuada
de Professores, para auxiliá-los a deixar de negar e evitar medos e
inseguranças pessoais, através do conservadorismo metodológico. Só através da
conscientização de seus próprios temores o indivíduo deixará de projetá-los nos
outros.
NOTAS
EXPLICATIVAS
(1)
Conserva cultural é o acervo cultural da sociedade. Em certos sentidos pode se
referir à literatura canônica, ao conhecimento científico e à produção
acadêmica da Universidade.
(2)
Etologia é a ciência que estuda o comportamento animal.
REFERÊNCIAS
BANDLER, Richard,
e GINDLER, John. Príncipes em
Sapos,
Editora Summus, 1982.
GADNER.
Inteligências Múltiplas: a teoria na
prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
MEROLA,
Edna Domenica. O papel de educador e suas diferentes posturas. In Aquecendo a
Produção na Sala de Aula. São Paulo: Nativa, 2001, p 55.
___________________
O Jogo Dramático e a Construção de Novos Paradigmas Educacionais. In Aquecendo
a Produção na Sala de Aula. São Paulo: Nativa, 2001, pp 61-77.
SARTRE,
Jean Paul. O Ser e o Nada. – Ensaio
de Ontologia Fenomenológica. Petrópolis. Vozes. 2001; 10ª ed. Tradução e notas
de Paulo Perdigão.
STEVENS,
John O. , Tornar-se Presente, Editora
Summus. 1977.
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