Quanto à verba testamentária
é óbvio, caro leitor. Aqui constarão para sempre as pessoas que foram da minha
banca e a minha orientadora. Aqui será o local em que se marcará a tintas uma
perspectiva historiográfica. Sem contar as ilustríssimas pessoas que
dispensaram seu tempo para ler este trabalho. Então sem mais delongas agradeço
às Professoras: Nucia Alexandra Silva de Oliveira e Maria Teresa Santos Cunha,
não apenas por terem aceitado o convite, terem lido, riscado, assinalado... Por
terem demandado tempo à leitura ao invés de brincar, no caso da Nucia com a sua
filha e no caso da Maria Teresa com a sua neta... sei que tirei certos prazeres
de vocês ao ler tudo isso. Espero que me desculpem de antemão dessas não
alegrias realizadas. Mas também foram duas professoras que me acompanharam pela
UDESC, ambas me deram aulas muito importantes e de forma que pretendo levar
para as minhas futuras salas de aula. Professoras profissionais, mas que nem
por causa disso subiam em pedestais para dar aulas totalmente desvinculadas de
risadas e historietas engraçadas. Se a professora Nucia me deu dicas
importantes sobre como lidar com os alunos e com a montagem de aulas ao longo
da disciplina de Estágio Curricular I, a professora Maria Teresa não fica atrás
por ter inserido perspectivas sobre o lidar com acervos familiares e o cuidado com
a manipulação de documentos ao longo das disciplinas de Patrimônio I e II. De
certa forma, acabaram por juntar duas pontas do historiador em minha banca, a
pesquisa e a licenciatura.
Antes de agradecer a quem muito
devo de minha formação como historiador, preciso agradecer em particular a uma
amigona que se mostrou ao longo do curso, a Fernanda. Sem a indicação dela
talvez não tivesse me inserido nas pesquisas com a Professora Cristiani Bereta
da Silva e muito menos com o rapazote dos “tomos”, Elpídio Barbosa (Inspetor
Escolar, SC , 1930-1940).
Ainda que possa parecer
piegas e um tanto quanto laudatório devo agradecer sem dúvida alguma à
Professora Cristiani Bereta da Silva que me inseriu na pesquisa em história, na
escrita de artigos e outros trabalhos acadêmicos. Que mais do que todos teve
que me aturar, não só em tempo, afinal estamos trabalhando juntos pelo
Laboratório de Ensino de História há 3 anos, mas também aturar os meus pequenos
deslizes, como atrasos, escritas erradas, argumentações falhas, entre tantas
outras coisas com os quais um bolsista pode errar. Obrigado por me suportar
durante todo esse tempo e por compartilhar de ensinamentos precisos na área de
história.
E principalmente a minha
eterna “namorandinha” da faculdade, desse jeito mesmo, em “andinha” da melhor
maneira para demonstrar o afeto que trago e trouxe por ela durante os anos do
curso – o afeto em “inha” e o tempo em “and”. Uma colega para brigar, para amar
e ficar encantado. Para ler, reler e dar um, dois ou três toques quanto à
escrita de um trabalho, não importando qual o fosse. Fica aqui contido o meu
agradecimento por todos os nossos momentos juntos entre os muros da UDESC,
Mariane.
Agradeço também aos meus
leitores. Aos que forem descuidados ao achar que valeria a pena ler um capítulo
ou outro e muito mais pela singular paciência do leitor que lê-lo por completo.
Este merece ao menos um aperto de mão e um convite ao café ou ao chope.
Agradeço também aos
funcionários da UDESC, ao bibliotecário distraído, aos ajudantes de limpeza e às
pessoas que trabalham no local e terão a possibilidade ou a infelicidade de
trombarem com ele. De levantarem as mãos aos céus e reclamarem consigo por
tê-lo deixado cair, que reclamem por ter doído o pé, por ter dado mau jeito nas
costas ao se baixar para recolhê-lo, que praguejarão internamente a
infelicidade eterna de ter esbarrado na maldita estante e tê-lo avistado!
Porém, caro leitor ‒ que
luta bravamente contra essas letras digitadas pela pessoa que você não consegue
deixar de pensar em coisas atrozes para com a coitada Sra. Mãe dele ‒ o
agradecimento especial tem que ser dito aos “heróis comuns”. Ao pobre coitado
do camponês que nunca utilizará dessas páginas para poder se aquecer durante o
frio. Ao cobrador de ônibus que nunca poderá ter a oportunidade, ainda que de certa
forma infeliz, de apreciar um belo chute dado a essas páginas e a ótima capa
dura que ele ganhou. Ao infeliz analfabeto que por mais que tenha participado
integralmente desta escrita ($) jamais irá reconhecê-la como um produto para
si. Apesar de terem pagado os custos da minha faculdade nunca poderão sequer
reclamar comigo sobre a péssima qualidade dele. São a esses excelentíssimos
miseráveis que fica a minha maior gratidão.
Aos que leram e,
principalmente, aos que nunca lerão (entre os já apontados, guardo lugar
especial aqui para os amigos e colegas de curso, eles sabem quem são...), ficam
aqui os meus agradecimentos.
É isso aí, missão cumprida! Que venham os novos desafios!
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